terça-feira, 12 de novembro de 2013

RODELÃ6970 TECNOLOGIA

Transístor de luz vem pronto dentro de um nanodiamante



Transístor de luz está pronto dentro de um nanodiamante

Um nanodiamante contendo uma impureza de nitrogênio comporta-se como um átomo artificial, embora muito mais estável à temperatura ambiente do que um átomo real. [Imagem: ICFO]



Transístor de luz
Para criar um processador fotônico - um processador que use luz em vez de eletricidade - é necessário substituir os transistores eletrônicos portransistores ópticos.


Usar fótons em vez de elétrons é interessante não apenas por causa da maior velocidade da luz, mas também por conta da interação mais fraca dos fótons com o ambiente, o que permite um elevado grau de integração e a realização de operações quânticas.
O feito mais recente na área foi apresentado em Julho deste ano, com um transístor óptico controlado eletricamente:
  • Transístor de luz abre caminho para processadores fotônicos
Agora, Michael Geiselmann e seus colegas do Instituto de Ciências Fotônicas, na Espanha, demonstraram que um único nanodiamante pode funcionar como um transístor de luz.
Mais importante ainda, um transístor óptico que funciona a temperatura ambiente e que pode ser controlado unicamente com luz, dispensando totalmente a eletricidade.
A equipe na verdade descobriu um novo mecanismo físico, que controla a forma como o nanodiamante interage com a luz.
Transístor de luz está pronto dentro de um nanodiamante
Estruturas conhecidas como vacâncias de nitrogênio permitem que nanocristais de diamante funcionem como um depósito de qubits de estado sólido. [Imagem: Cortesia Element Six]
Transístor óptico
A "chave óptica" entra em seu estado ligado quando o nanodiamante é atravessado por um laser verde.
Basta disparar sobre ele um outro feixe de luz na faixa do infravermelho próximo para que a chave desligue-se imediatamente, parando de "conduzir" a luz verde.
Com base neste conceito simples, o grupo foi capaz de modular o transístor óptico em velocidades extremamente altas, demonstrando sua robustez e viabilidade para o processamento de informações.
O feito também terá aplicações imediatas nas pesquisas que tentam fabricar computadores quânticos porque o grupo estava trabalhando com nanodiamantes que contêm defeitos conhecidos como "vacâncias de nitrogênio".
As vacâncias de nitrogênio estão entre os tipos mais promissores de qubits - os bits individuais dos computadores quânticos.
Um nanodiamante contendo uma impureza de nitrogênio comporta-se como um átomo artificial, embora muito mais estável à temperatura ambiente do que um átomo real, por estar encapsulado e totalmente protegido no interior do cristal de diamante.

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