domingo, 6 de novembro de 2016

sábado, 5 de novembro de 2016

Dia do Radioamador

Nascimento21 de janeiro de 1861
Porto Alegre
Morte30 de junho de 1928
Porto Alegre
Nacionalidadebrasileiro
Ocupaçãopadre e inventor
Foto de Landell de Moura tirada em 1908.

Se você tem alguma matéria a respeito de nosso patrono, envie para a Rodelão6970, teremos o maior prazer em divulgar.
O padre-cientista que inventou o futuro
Longe dos centros de ciência, Roberto Landell de Moura inventou o rádio, concebeu a TV e previu as comunicações interplanetárias
Antes do italiano Guglielmo Marconi (1874–1937), um brasileiro transmitiu pela primeira vez no mundo a voz humana à distância através de uma onda eletromagnética. No início do século XX, quando o telégrafo sem fio era a tecnologia mais avançada nas comunicações, ele projetou a transmissão de imagens (televisão) e textos (teletipo). Também foi um dos pioneiros no desenvolvimento do controle remoto pelo rádio, entre outras descobertas notáveis.
Roberto Landell de Moura (1861-1928) realizou experiências públicas de radiocomunicação para angariar patrocínio e desenvolver comercialmente os seus aparelhos. Patenteou inventos no Brasil e nos Estados Unidos. Não recebeu nenhum apoio de autoridades ou empresários.
Padre Landell foi ignorado e perseguido; destruíram seus aparelhos porque se cochichava que ele “se comunicava com o demônio”. Trabalhou sozinho, com escassos recursos, dividindo as atividades científicas com as religiosas. Inventou, projetou, construiu peças originais e montou máquinas complexas. Entrou, no entanto, para a galeria dos cientistas injustiçados e até hoje é pouco conhecido.
A sua genialidade científica brotou nos primeiros anos da República, justamente quando o Estado e a Igreja se divorciaram. E as ideias científicas e positivistas se espalharam, distanciando-se do pensamento católico. Alheio à transformação cultural, ele quis unir a religião e a ciência: “Eu vi sempre nas minhas descobertas uma dádiva de Deus.” (1924)
Além de incompreendido na dimensão de padre-cientista, pagou o preço de viver numa sociedade de tradição colonial e de dependência. A cultura brasileira de então “não se sentia atraída pela experimentação, chave mestra da ciência, e ficava pouco à vontade frente às questões tecnológicas”, segundo Shozo Motoyama (“Prelúdio para uma história: ciência e tecnologia no Brasil”, Edusp, 2004).
Roberto nasceu no centro de Porto Alegre, em 21 de janeiro de 1861. Na infância, ficou impressionado com as manchas da Lua, o abatimento moral dos pobres e as coisas científicas. Na adolescência, gostava de ler Telêmaco – uma releitura do épico de Homero (VIII aC) – e as composições poéticas. Também demonstrou interesse pelos conceitos filosóficos, a mecânica celeste e as ciências físicas e químicas. Elaborou composições químicas: uma para extrair a cárie dos dentes.
Aos 16 anos, construiu um telefone! Não se sabe como era esse aparelho. Mas se sabe que isso ocorreu em 1877, quando o invento de Graham Bell (1847-1922) tinha apenas um ano de vida. Por ordem do imperador Dom Pedro II (1825-1891), o telefone chegou ao Brasil naquele mesmo ano.
Roberto estudou num ambiente pouco propício para a sua latente vocação científica. Até o final do Império, predominou o desinteresse pelas ciências. O ensino era quase que exclusivamente literário, livresco e retórico. O destino, porém, auxiliaria no progresso da sua formação.
Com o irmão Guilherme (1863-1928), decidiu seguir a carreira religiosa. Os dois foram para Roma e se matricularam, em 22 de março de 1878, no Colégio Pio Americano. Roberto aproveitou a oportunidade para estudar física e química na Universidade Gregoriana.
Endividado pela longa estada na capital italiana, Roberto foi ordenado sacerdote em 28 de outubro de 1886. Na Europa, germinaram as primeiras idéias da teoria sobre a “Unidade das forças físicas e a harmonia do Universo”, que nortearia as suas futuras descobertas e invenções.
Regressando ao Brasil, peregrinou pelo Rio de Janeiro, Porto Alegre, Uruguaiana e Santos. Por volta de 1893, viajou para a capital da nascente República, para pedir subvenção à Igreja para a realização de experiências com ondas de rádio. A resposta negativa o entristeceu, mas ele não desistiria.
Em Campinas, então com 20 mil habitantes, onde foi pároco entre 1894 e 1896, deduziu: “Todo movimento vibratório que até hoje, como no futuro, puder ser transmitido através de um condutor poderá ser transmitido através de um feixe luminoso; e, por esse mesmo fato, poderá ser também transmitido sem o concurso desse agente.
Logo, definiu o postulado maior: “Dai-me um movimento vibratório tão extenso quanto a distância que nos separa dessas outras terras que rolam sobre as nossas cabeças ou sob nossos pés, e eu farei chegar a minha voz até lá.
Apesar das dificuldades de toda ordem, o jornalista Ernani Fornari (1899-1964), que conheceu o Padre Landell, assinala no livro “O incrível Pe. Landell de Moura” (Ed. Globo, 1960), que as suas primeiras experiências de transmissão e recepção sem fio foram efetuadas entre os anos de 1893 e 1894.
No século XIX, o uso da eletricidade revolucionou as comunicações. Samuel Morse (1791-1872) patenteou o telégrafo com fio em 1837 (essa tecnologia chegou ao Brasil em 1852). O invento mudou a forma de vida no planeta: transformou as comunicações, acelerou o tempo dos negócios e apressou a circulação das notícias. Em 1876, surgiu o telefone com fio, de Graham Bell.
Três anos antes, James Clerk Maxwell (1831-1879) previu a existência de ondas eletromagnéticas, as quais foram comprovadas, experimentalmente, por Heinrich Hertz (1857-1894) em 1888. Havia, no mundo científico, a idéia de que sinais poderiam ser transmitidos sem o intermédio de fios. Mas não se sabia como…
Utilizando o oscilador de Hertz, a antena de Popov (1859-1905) e o coesor de Branly (1844-1940), Marconi rompeu essa barreira em 1895, ao transmitir sinais radiotelegráficos a uma centena de metros. Nos anos seguintes, dedicou-se a aperfeiçoar o telégrafo sem fio, aumentando as distâncias das transmissões.
Enquanto Marconi concentrava os seus negócios na transmissão de sinais em código Morse, Padre Landell ia além. Algumas das suas experiências foram registradas em jornais, como em O Estado de S. Paulo, de 16 de julho de 1899.
No domingo 3 de junho de 1900, em São Paulo, uma cidade de comerciantes e diversas indústrias, com 250 mil habitantes, iluminada a gás e a luz elétrica, com bondes de tração animal, Padre Landell fez novas experiências. Do alto de Santana à Avenida Paulista, provavelmente do pátio do atual Colégio Santana a um ponto onde hoje está o Colégio São Luís, numa distância aproximada de 8 km, em linha reta. Conforme está registrado no Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro (10/6/1900), as experiências “coroadas de brilhante êxito” foram testemunhadas, entre outras pessoas, pelo cônsul britânico, Percy Charles Parmenter Lupton, tio de Charles Miller (1874-1953), introdutor do futebol no Brasil.
Padre Landell obteve patente no Brasil, em 9 de março de 1901, para “aparelho destinado à transmissão fonética à distância, com fio e sem fio, através do espaço, da terra e do elemento aquoso”. Mesmo assim, ele não logrou nada consistente. Decidiu, então, viajar para os Estados Unidos em meados daquele ano. Em outubro, protocolou seus inventos no United States Patent Office, em Washington D.C.
Nos EUA, Padre Landell passou necessidades econômicas e adoeceu. Com firme determinação conseguiu atender todas as rigorosas exigências dos norte-americanos e, finalmente, em 1904, obteve três patentes: Wave Transmitter, Wireless Telephone e Wireless Telegraph.
No final de 1904, retornou ao Brasil cheio de esperança. Escreveu ao presidente da República, Rodrigues Alves (1848-1919), solicitando dois navios para fazer uma demonstração dos seus inventos. Novamente, foi ignorado em seu próprio país. Julgaram que se tratasse de um louco.
Quando ele lutava desesperadamente para patentear seus inventos nos EUA, a telegrafia sem fio começava a se espalhar pelo Hemisfério Norte. Em 1903, a Marinha brasileira começou a estudar a implantação da radiotelegrafia, comparando as ofertas comerciais existentes. A primeira mensagem do gênero foi transmitida no país em fevereiro de 1905, com tecnologia importada da Alemanha. Naquele instante, retomando suas funções religiosas em Botucatu (SP), Padre Landell já sabia como transmitir não só sinais à distância sem fios, mas a voz humana, sons musicais, o tic tac de um relógio…
Em suas patentes, Padre Landell recomendou o emprego das ondas curtas para aumentar a distância das transmissões. Em 1904, essas ondas não eram consideradas por outros cientistas. Marconi só reconheceria as suas vantagens em 1916. Também transmitiu, pela primeira vez, em ondas contínuas (usadas até hoje), que são superiores às ondas amortecidas adotadas nos primórdios das radiocomunicações por outros cientistas.
Na transmissão de mensagens pela luz, o padre-cientista utilizou o mesmo princípio que aperfeiçoou as comunicações modernas, empregando-se o laser e as fibras ópticas.
Quanto à transmissão da voz humana pelo rádio, consta que, em 23 de dezembro de 1900 (seis meses após a última transmissão do Padre Landell em São Paulo), o físico canadense Reginald Fessenden (1866-1932) enviou uma mensagem audível para seu assistente. Fessenden patenteou o invento nos EUA, em setembro de 1901 – e Landell, no Brasil, seis meses antes. As primeiras experiências desse gênero, de Marconi, aconteceram em 1914.
Padre Landell planejou voltar aos EUA para desenvolver novos projetos de invenções e comercializar as patentes obtidas. Mas foi, segundo suas próprias palavras, “forçado” a abandonar os estudos e a promissora carreira de inventor. Manuscritos comprovam que, em 1904, ele projetou a televisão, batizada de “The Telephotorama ou A visão à distância”. A primeira transmissão pública de TV só aconteceu em 1926. O teletipo imaginado por Landell foi inventado em 1928. Enveredando por outras áreas, descobriu a bioeletrografia ou fotografia Kirlian em 1907, décadas antes dos soviéticos.
À frente de sua época, Padre Landell poderia, se tivesse recebido o apoio devido na hora certa, ter alinhado o Brasil às nações detentoras de tecnologia de um setor de ponta.

“Uma pergunta patriótica”

Quem foi que inventou a telefonia sem fio? A telefonia sem fio, tanto a acústica como a ondulatória luminosa e elétrica ou magnética, foi o autor destas linhas (…), que também é autor de muitos outros aparelhos elétricos. O que foi Santos Dumont para a navegação aérea, foi o autor dessas linhas para a transmissão sem fio tanto do sinal inteligente como da palavra articulada. Santos Dumont está bem, porém o seu colega contemporâneo vive esquecido porque cometeu um crime, o de querer sair da sacristia para mostrar ao mundo que a religião nunca se opôs ao progresso da humanidade.
O desencanto desse texto escrito pelo Padre Landell só é consolado por outra reflexão, de 1924: “Sempre trabalhei para o bem da humanidade. Folgo em ver realizado, na prática utilitária, aquilo que foi o meu sonho de muitos dias, de muitos meses, de muitos anos.
Padre Landell morreu no anonimato, no dia 30 de junho de 1928, em Porto Alegre. Duas réplicas do transmissor de ondas foram construídas, na capital gaúcha, e funcionam, ratificando a sua criatividade.
Se não fossem os esforços isolados de alguns admiradores e radioamadores, como Alda S. Niemeyer, de Blumenau, que divulgou os feitos do brasileiro na Alemanha, e de Arnaldo Nascimento e Murillo de Sousa Reis, que publicaram livro em Portugal (Subsídios para saldar uma dívida), Padre Landell seria apenas uma sombra na história.
O governo brasileiro reconhece Santos Dumont (1873-1932) como o “pai da aviação”. Está pendente o resgate oficial dos méritos do “pai do rádio” e pioneiro das telecomunicações. Padre Landell é  patrono dos radioamadores brasileiros.



HAMILTON ALMEIDA é jornalista e autor dos livros “Padre Landell de Moura: um herói sem glória” (Editora Record, 2006) e “Pater und Wissenschaftler” (Debras Verlag, 2004, Deutschland)

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

RODELÃO6970





Cabo Balanceado vs Não-Balanceado




















Conexões não-balanceadas empregam dois condutores: um no potencial do aterramento e o outro conduzindo o sinal. Os equipamentos que operam em nível de-10 dBV quase sempre usam conexões não-balanceadas. Conexões balanceadas empregam dois condutores, cada um conduzindo o mesmo potencial de sinal, mas com polaridade invertida em relação um ao outro. A conexão balanceada pode ter ou não uma referência de aterramento. Se não tiver, é chamada de conexão “flutuante”. Uma conexão balanceada com referência de aterramento requer três condutores, sendo o terceiro o potencial de aterramento (uma conexão flutuante pode também terum terceiro condutor, mas ele é usado como blindagem e não como potencial deaterramento).
OBS.: O termo “push-pull” também tem sido usado para descrever uma saída balanceada, mas é mais adequado para descrever o tipo de saída de amplificadores de potência, e não circuitos de sinal de linha.
Por que usar conexões balanceadas?

Particularmente em sistemas de sonorização, ou em sistemas complexos de gravação e radiodifusão, as conexões balanceadas são preferenciais porque elas são bem menos suscetíveis a captação de interferência. Os equipamentos profissionais que operam em +4 dBu usualmente (mas nem sempre) possuem entradas e saídas balanceadas. Conexões não-balanceadas podem operar muito bem em sistemas deáudio de pequeno porte, ou em sistemas fixos (permanentes), onde os problemas deloops de terra podem ser eliminados de uma vez, e esquecidos. Em sistemas desonorização portáteis, é melhor evitar conexões não-balanceadas.
Entradas balanceadas com e sem transformadores

Muito freqüentemente. equipamentos profissionais modernos usam acoplamento direto (e não transformadores). A entrada balanceada com acoplamento direto muitas vezes é chamada de “entrada diferencial”. Uma das desvantagens dos circuitos diferenciais é que eles podem não estar “flutuantes”, e por isso às vezes é preciso adicionar transformadores auxiliares para eliminar o ruído induzido (devido aos loopsde terra ou a níveis muito altos de sinais de ruído). As entradas (e saídas) balanceadas algumas vezes são implementadas usando um transformador, que pode ou não possuir um tap central. Quando presente, o tap central em geral não deve ser aterrado. A presença de um transformador não garante o balanceamento do circuito; uma conexão não-balanceada pode estar acoplada por transformador, e uma saída balanceada pode ser desbalanceada se conectada à uma entrada não balanceada.
Como interconectar vários tipos de circuitos?

A natureza da saída ativa determina o tipo de cabo que deve ser usado quando aquela saída balanceada é conectada a uma entrada não balanceada. Usualmente deve ser empregado um cabo blindado com dois condutores, permitindo ao cabo permanecer razoavelmente balanceado até a entrada do equipamento não-balanceado. Isso realmente ajuda a cancelar o ruído porque a blindagem drena o ruído para o terra, e não é ela quem conduz o sinal. A resistência finita da blindagem faz com que seja diferente aterrar a blindagem e a parte baixa do cabo na entrada não-balanceada do que aterrá-los na saída do equipamento balanceado.
O balanceamento faz com que a transmissão seja mais limpa, sem ruídos, mesmo a grandes distâncias. Só para comparar, tenho um cabo balanceado com 250 metros decomprimento e o som de um microfone dinâmico chega limpíssimo do outro lado. Cabos balanceados são sempre de dois condutores interna + malha de terra e exigem conectores também de três pinos (XLR ou P10 TRS – o “P10 estéreo”).
Quais conectores usar?

Temos em geral o tipo mono (um condutor e blindagem) e o estéreo (dois condutores e blindagem). Geralmente, não há a escolha quanto ao tipo de conector a usar, pois os equipamentos já determinam isso. Em alguns casos, pode-se ter alternativas, como com conectores de 1/4?, que podem estar disponíveis para dois ou três condutores. É preciso saber previamente, antes de efetuar as conexões. No mercado, há conectores bem feitos, com baixa resistência de contato (e pouca tendência em desenvolver uma resistência a longo prazo), e mal feitos. Eles podem estar bem firmes no cabo, com blindagem e condutores internos bem soldados, e o cabo bem preso à braçadeira do plug. E podem também ser construídos com pouca atenção a esses detalhes. Consulte o vendedor sobre as características construtivas do cabo, e você se certificará de que, no longo prazo, será mais econômico não comprar o cabo mais barato. Além disso, é possível usar vários tipos de cabos com um determinado conector, e por isso você poderá encontrar cabos melhores ou cabos não tão bons para uma mesma aplicação. O que faz tudo isso complexo é que o “adequado” depende da natureza dos circuitos de entrada e de saída que estão sendo interconectados.
A importância de um bom cabo

Um cabo possivelmente custa menos do que qualquer outro componente do sistemade sonorização (exceto os multi-cabos – “snakes” – que de fato são caros). Claro, pode-se ter dezenas de cabos num único sistema, e o custo até chegar a um valor razoável. Ruídos de “hum”, perda de sinal, ou falhas nas saídas por causa de curto-circuito, tudo isso pode ser causado por um cabo. Nunca tente economizar dinheiro nos cabos. Todo fio é diferente, assim como nem todos os conectores são feitos da mesma forma. Mesmo que o diâmetro final, calibre do cabo e a montagem em geral seja similar, dois cabos podem ter propriedades elétricas e físicas diferentes, tais como resistência, capacitância e indutância entre condutores, flexibilidade, densidade deblindagem, durabilidade, capacidade de suportar esmagamento, dobramentos, tração, fricção, etc. Os cabos de microfone devem sempre ter braçadeiras amarrando-os aos plugs. A melhor blindagem que se pode ter em instalações fixas (permanentes) ou dentro de racks é a blindagem por folha, mas esses cabos não são particularmente fortes e a blindagem se deteriorará caso eles sejam muito flexionados. As blindagens trançada e enrolada são mais usadas em cabos de microfone e de instrumentos. A trançada é preferida porque a enrolada tende a se abrir quando o cabo é flexionado, o que não só degrada a densidade de blindagem, mas também causa ruído no microfone. Se a capacitância do cabo se altera quando este é flexionado, isso pode modificar o nível de ruído induzido. Esse é o maior problema com a alimentação “phantom power” em cabos de microfone, embora isso possa ocorrer em qualquer cabo, e é algo que ninguém deseja num sistema de sonorização. Pode-se evitar esse problema usando-se cabos com material dielétrico (isolante) estável, e com uma blindagem bem trançada que esteja bem presa ao plug, de forma que não ocorram aberturas na blindagem quando o cabo é flexionado. Os cabos de microfone e deinstrumentos costumam ter plugs com uma capa de borracha, que dá uma boa pegada e é flexível numa faixa ampla de temperatura. Também se usa para isso vinil deboa qualidade. Alguns cabos com um condutor e blindagem parecem similares aos cabos coaxiais usados para sinal de TV e rádio (ex: RG-58, RG-59), mas existe uma diferença maior. Os cabos coaxiais para uso com rádio-freqüência (RF) geralmente possuem condutor central rígido (ou condutor feito com poucos fios grossos), e sua capacitância é bem diferente da dos cabos de áudio O cabo coaxial também é menos flexível, por isso não use cabos de RF para aplicações de áudio.
Cabos sem blindagem e cabos para caixas acústicas.

A blindagem adiciona capacitância, massa, peso e custo a um cabo, e por isso algumas pessoas tentam evitá-la. Isso é aceitável no caso de linhas telefônicas, mas jamais considere a possibilidade de usar cabos sem blindagem para microfones ou instrumentos.
Nas caixas acústicas, o nível de sinal é tão alto que o ruído eletromagnético é insignificante e por isso pode-se usar cabos sem blindagem. Na verdade, cabos blindados em caixas acústicas apresentam uma reatância maior e podem induzir a oscilações parasitas!

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Manuais de equipamentos em Português

                                                                RODELÃO 6970 QAP 6970 LSB





Eu recebo muitos e-mails de colegas pedindo manuais de equipamentos em português. Anteriormente, eu publiquei links para diversos manuais em português. Infelizmente, muitos dos links publicados não estão mais disponíveis. Por isso resolvi criar um repositório de todos os manuais que possuo.



Para acessar clique no link:

 
 
Contribuições de novos manuais, sempre são bem vindas. Se você quiser contribuir com algum material, por favor, entre em contato.
 
 
 Lista dos Manuais:

RÁDIO ELETRICIDADE TESTE DE AVALIAÇÃO

TÉCNICA E ÉTICA OPERACIONAL

LEGISLAÇÃO DE TELECOMUNICAÇÃO

MANUAL ANTENA DXV8

MANUAL DAS ANTENAS

YAESU FT 817ND PORTUGUÊS

YAESU CPU-2500R

YAESU FT 1500M

YAESU FT - 2800M EM PORTUGUÊS

YAESU FT - 897D PORTUGUÊS

YAESU FT - 857D PORTUGUÊS

YAESU FT - 227 R

YAESU FT - 101ZD

Manual FT 3000 PU2PDZ.pdf

YAESU FT - 8000

IC_2820H PORTUGUÊS.pdf

IC- 2720 PORTUGUÊS

IC 2000H

TMV7

Manual_TS_2000 PORTUGUÊS

IC-718 EM PORTUGUÊS

TS- 440

TS 570S PORTUGUÊS

tr9000

RANGER

FT - 1500

TM_261A_Manual PORTUGUÊS

Manual th22

MANUAL IC-V80 PORTUGUÊS

KENWOOD 731

ICOM IC-2100 PORTUGUÊS

FT-8800R EM PORTUGUÊS

ICOM IC-R2

IC2AT

NOVOS

MANUAL BAOFENG UV-5R DISPONIBILIZADO POR EVANDRO LOPES PU1WCP

MANUAL AP73 MOTOROLA

VX-8R PORTUGUÊS

MANUAL IC-2200

MANUAL FT-1802M PORTUGUÊS

FT-2600

DELTA209


DELTA 500 PORTUGUÊS

GM300

IC- V8000 PORTUGUÊS

IC-271H

IC-V85

IC- 2200 PORTUGUÊS

FT-840 PORTUGUÊS

FT-817ND

IC-725 PORTUGUÊS

IC-R3 PORTUGUÊS

IC-T7H

GP78 PORTUGUÊS

VX 170 PORTUGUÊS

FT-757GX2

IC-706MK2G

E OUTROS

SDR em Sorocaba, SP no ar - banda de 40m


O site sdr.dyndns.org está disponibilizando um receptor de rádio online para a banda de 40m. O receptor SDR (Software Defined Radio) está localizado na cidade de Sorocaba, SP.

SDR em Sorocaba, SP

A iniciativa é dos colegas radioamadores PY2PE Junior e PY2PER Gerson.

Mais receptores SDR, ao redor de todo o mundo, podem ser encontrados no site websdr.org.

domingo, 14 de agosto de 2016

TRUQUES E CONSELHOS PARA OPERAR SATÉLITES DESDE UMA ESTAÇÃO PORTÁTIL





 

Trabalhar satélites desde uma ilha tropical, desde o alto de uma montanha ou desde o jardim de tua casa é fácil e divertido, sempre que tenhas o equipamento adequado e um pouco de experiência. Anima-te, vamos fazê-lo !!!

Trabalhar satélites desde lugares remotos ou localizações interessantes é uma gratificante experiência tanto para  quem o faz como para quem realiza o QSO contigo. Trabalhar outras estações enquanto estas de férias ou em viagem de negócios dá um toque especial à viagem.
Não obstante, há uns quantos truques que te ajudaram a trabalhar satélites, inclusive nos piores passos...
Para um contacto bem sucedido deves escutar o satélite e ele deve de te escutar a ti. A maior parte dos colegas que têm problemas a trabalhar o "pássaro" é porque não o escutam bem. Como, " no espaço, a propagação é sempre boa ", se escutas o satélite alto e claro, fazer o contacto será uma questão de acertar a eleição da frequência de subida e em escolher bem o horário. Lembrando um velho ditado: "Se podes ouvi-lo, poderás trabalhá-lo! "... e isso é especialmente certo se falamos de satélites.

Alguns radioamadores transmitem através de satélites que apenas podem escutar. São conhecidos como "Alligators" (Crocodilos), porque são todos boca e têm pouco ouvido. Para evitar que te cataloguem como tal, é recomendável que possas  escutar o teu próprio sinal emitido pelo satélite na frequência de downlink. Uma vez que possas ouvir-te a ti mesmo no downlink, saberás que a coisa funciona em ambas as direcções.

Nas zonas muito populadas, é habitual que muitos colegas  tentem trabalhar o satélite ao mesmo tempo, o qual pode tornar-se muito difícil ou quase impossível, a uma estação portátil que habitualmente usa menos potência. Os fins de semana e dias festivos requerem um pouco mais de paciência. Trabalhar os passos baixos pelo horizonte (com poucas estações activas) é o mais recomendável para operadores portáteis.


Põe à prova as tuas técnicas como operador de satélites em portáteis usando os "pássaros " mais fáceis: Os que funcionam como repetidores de FM no espaço (OSCAR 14, OSCAR 27). Por suposto, necessitarás de um software para saber quando passa cada satélite sobre a tua zona. Há uma multiplicidade de programas que te facilitam essa missão, na secção de software poderás encontrar alguns.


TRABALHANDO COM ANTENAS de PORTÁTEIS
Apesar da maior parte das antenas de portáteis não terem ganho suficiente para escutar o sinal dos satélites, algumas podem ser úteis em certos passos. Há alguns anos atrás era muito difícil escutar o OSCAR 27, mas hoje em dia o OSCAR 14 tem sinais bastante mais fortes. As antenas de maior ganho são melhores, por suposto, e isso significa que quanto mais larga seja a antena do portátil melhor trabalhará. O AO27 e o UO14 têm downlink em 70cm (UHF) o que torna a escuta mais difícil. Para escutar estes dois satélites podem-se usar objectos perto e inclusive a orografia do terreno para uma melhor recepção. Um dos truques mais estendidos é por o portátil voltado para baixo. Assim, os sinais reflectidos no solo ajudam a melhorar a escuta. O usar auriculares permite-nos mover o portátil facilmente, para encontrar a melhor posição.

Aquilo dito até agora funciona bem para a recepção, mas transmitir sem um microfone externo será uma tarefa difícil. O truque de dar a volta ao portátil funciona melhor com  os passos que são de 10 a 30 grados sobre o horizonte. Para os passos mais altos (por cima da tua cabeça) funciona bem por o portátil a uns poucos centímetros sobre o tecto do carro.

Se te aborrece a procura, há um procedimento que funciona perfeitamente com a antena Diamond RH77CA(ou similares): Estaciona o carro  na direcção norte sul com a parte dianteira apontando à direcção por onde aparecerá o satélite. Ao começar a passagem, põe a antena a uns 20 cms da chapa do carro. Habitualmente encontrarás ai uma boa reflexão no inicio dapassagem. Quando o satélite alcança uns 15 grados de elevação, surge um bom ponto entre a chapa do carro e o pára-brisas. Mantendo o portátil vertical e com o conector de antena à altura do tecto do carro obtêm-se bons resultados para passos sobre ti e de media elevação. Chegando ao final da passagem, passa-te para a zona da mala para encontrar boas reflexões. Esta técnica funciona perfeitamente com o UO14 mas não tanto com o AO27.
Com o UO14 e o AO27, usar antenas "rubber duck" (antenas que vem com o portátil) é uma desvantagem durante os passos muito concorridos. Apesar de que o AO27 pode ser trabalhado com apenas 100 mW e uma antena "rubber duck", o uso de FM faz com que cheguem os sinais mais fortes e os mais débeis sejam ignorados...

Se tentas trabalhar um satélite desde tua casa, um hotel ou apartamento, seguramente escutarás o sinal do satélite com um portátil e a sua antena mas isso não significa que vás ter êxito. Para melhorar as condições põe-te perto das partes metálicas dos balcões ou janelas, reflectem melhor o sinal.


TRABALHANDO COM UMA ANTENA "FLECHA" :

Com duas antenas ligeiras em um só boom, a "antena flecha" é perfeita para operar satélites de forma portátil. Para fabricar uma antena similar por tua conta, terás que montar uma antena directiva de VHF de 3 elementos e uma de 7 elementos de UHF, com ângulos correctos no mesmo boom. Embora isso se possa conseguir rapidamente, a facilidade de montagem da antena "flecha" é o que a torna especialmente útil para portátil.

A forma ortogonal desta antena não é um problema, mas se o satélite estivesse na terra e as suas antenas fossem da mesma polaridade, o desenho de directiva cruzada seria um problema. Como os sinais dos satélites atravessam a ionosfera, mudam de polaridade devido à Rotação de Faraday (quando os sinais chegam à terra, a polarização original já foi mudada. Se os sinais de 2 metros e 70 cms são da mesma polaridade um ligeiro giro da antena pode ajudar-nos muito).


Com o AO-27, a antena "flecha" oferece boas condições com os seus 7 elementos, inclusive quando o satélite está já sobre o horizonte. O UO14 tem um sinal de downlink mais forte, pelo qual os contactos se fazem mais facilmente. A antena também trabalha com os FO-20 e FO29 embora a operação possa ser mais complexa. O AO10 pode ser trabalhado no seu perigeo com esta antena, mas por razões de segurança, é recomendável não sujeitar a antena se operas com mais de 10 W.

Os passos baixos é realmente onde esta antena oferece a sua maior qualidade. É nestes passos quando se conseguem os DX mais atractivos e quando há menos colegas trabalhando o satélite. À medida que o satélite passa pelo horizonte, coloca a antena perto do solo. As estacionárias (SWR) podem subir, mas assim recorrerás às reflexões do solo e melhorarás as condições. Esta técnica pode permitir que uma estação no Alasca possa contactar com as estações no resto dos EUA sem problemas. Se o terreno é plano, melhor ainda. Os altos de uma montanha têm uma boa orientação para o horizonte  mas não tem boas superfícies reflectoras. Use a antena que use, é importante observar o terreno que te rodeia e o céu. Veja se há tempestades. Uma boa regra é: "Se não há nuvens de tempestade, não haverá raios num raio de 5 kms"... Veja se há linhas da rede eléctrica ou árvores perto. As torres eléctricas tendem a interferir e podem ser perigosas. Veja também se há antenas sobre as montanhas ou edifícios próximos. Finalmente, olha para o céu e traça mentalmente o trajecto que seguirá o satélite. Com uns poucos preparativos, inclusive em plena cidade, poderás ter visibilidade do horizonte.

Para trabalhar qualquer satélite com uma antena linear (dipolo rígido etc...) começa apontando-a para a zona por onde aparecerá o satélite sobre o horizonte. Em FM, uma vez que o satélite está visível, o receptor começará a mostrar sinais, mas não emitas todavia. Gira ligeiramente a antena para procurar a polaridade do sinal, logo localiza o sinal movendo um pouco a antena para trás e frente. À medida que o satélite se eleva, o sinal irá aumentando. Nos passos muito concorridos, a maior actividade se centra sobretudo durante os primeiros minutos. À medida que o satélite passa por cima, segue-lhe o trajecto procurando a maior força do sinal, primeiro com a polaridade, logo com a posição. Quando está em cima de nós, o AO27 tende a ter um sinal mais débil. Se o sinal baixa de repente, gira a antena e aponta-a à zona por onde passa o satélite. O UO14 tem um desvanecimento similar, mas são muito mais infrequentes e duram bastante menos.

TRABALHANDO SATÉLITES EM SSB DESDE UMA ESTAÇÃO PORTÁTIL:
Os satélites de VHF e UHF de SSB também podem ser trabalhados com uma estação portátil. Apesar de não existirem portáteis bibanda com SSB, existem vários equipamentos que nos serão úteis. O Yaesu FT-847, o Kenwood 2000, o ICOM 821 ou oYaesu FT 817 são suficientemente pequenos para serem colocados numa maleta. Também podes usar um equipamento de 28 Mhz e um transverter. Se o montas num carro, usa um cabo apropriado com fusíveis para conectá-lo directamente à bateria (não ao isqueiro). Se não usas um carro assegura-te de ir equipado com  uma bateria de 18 A/h, a ser possível das fechadas para não derramar ácido para nenhum lado. Se usas uma emissora grande, seria interessante utilizar um tripé ou mastro para por a antena.
Trabalhar satélites em SSB é um pouco mais difícil que os de FM. A frequência deve ser ajustada quase continuamente devido ao efeito de doppler (ver tabela 1). Também será mais difícil encontrar o sinal do satélite porque não há portadora de FM. Para começar o passo é recomendável ter memorizado no equipamento a primeira frequência de doppler (ver tabela 1). Apesar de que pôr a antena num tripé ou mastro ajuda a ter livres as duas mãos, todavia necessitarás de ajustar a antena. À medida que  a passagem começa e termina, a antena pode estar na mesma posição durante  2 ou 4 minutos. Na metade da passagem seguramente necessitarás de mover a antena rapidamente para  manter o sinal. Recorda que é habitual perder o sinal do satélite quando esta justo sobre ti.
Tabela 1- como controlar o efeito de doppler ?
SATÉLITE
AO- 27
UO-14
MOMENTO
 transmitir em
 receber em
 transmitir em
 receber em
Ao começo da passagem
145.850
436.805
145.975
435.080
3 minutos depois
145.850
436.800
145.975
435.075
Zenith(máxima cobertura)
145.850
436.795
145.975
435.070
1 minuto depois do zenith
145.855
436.790
145.980
435.065
3 minutos depois
145.855
436.785
145.980
435.060



INTERFERÊNCIAS:
Embora não seja obrigatório, sempre será recomendável afastar-se das cidades e geradores de electricidade. Antes de trabalhar uma passagem, há uma escuta rápida para comprovar que não há  interferências. Dos três tipos de interferências, as próprias geradas pelo equipamento, intermodulações e harmónicos, as geradas pelo próprio equipamento são as mais fáceis de entender. O principal amplificador do equipamento recebe sinais não desejadas que  podem interferir com os sinais de um satélite, obviamente bastante mais débeis. Em 70 cms os maiores inimigos são as frequências comerciais de 450 Mhz e o áudio de canais de TV. Em zonas onde se pratica o ATV em UHF também podem gerar-se interferências. As intermodulações podem vir de  emissores perto ou de emissores a vários kms de distância. A interferência de harmónicos proveniente de emissores perto ou  frequências reflectidas. Todos estes tipos de interferências são muito habituais nas grandes cidades e nas zonas próximas dos emissores de rádio ou TV.

Para evitar  a sobrecarga do receptor podes tentar reduzir a interferência apontando a antena a outro sítio ou usando um filtro. A empresa Par Electronics fabrica um para 152 Mhz que é válido para as nossas frequências, logo tens os filtros interdigitais (como este ou o descrito na pagina 6-1 e 6-2 do Manual de projectos de UHF e Microondas publicado pela ARRL que tem uns bloqueadores de interferências excelentes. Pese embora estes filtros ajudem muito a evitar interferências também fazem com que o sinal do satélite seja mais débil porque atenuam os sinais.

As interferências por intermodulações são causadas por sobrecarga do receptor ou pela mistura de outras duas fontes. Quando os sinais "f1" e "f2" se misturam, originam harmónicos em f1-f2 e f1+f2. A maior parte das emissoras têm filtros passabanda e um misturador para misturar o oscilador local e os sinais recebidos com a finalidade de gerar a frequência intermédia (IF).

As interferências de harmónico geralmente só se podem evitar no lugar de origem. Embora  apontar a antena a outro lado ajude, normalmente não reduz o problema o suficiente como para trabalhar uma boa passagem do satélite. Por exemplo, se alguém emite em145.600 Mhz seguramente gerará o seu terceiro harmónico em 436.800 Mhz. A não ser que digas ao colega que se cale enquanto dura a passagem, pouco mas poderá ser feito.

Uma vez mais, a melhor forma de evitar interferências é afastar-se o mais possível da fonte que a origina...


CONCLUSÃO:

Há uma grande quantidade de formas e métodos de desfrutar da operação via satélite desde uma estação portátil. Por isso lembra-te: Afastas-te das interferências e das estações de muita potência.
Artigo original publicado na QST Março 2001, Por Charles Duey KIØAG


Nós ouvimos os "pássaros" !!!!

quarta-feira, 27 de julho de 2016

New Shortwave Radio – Tecsun PL-880

In spite of shutdown of several international shortwave stations, radio listening is not supposed to end. Tecsun is still investing in new and updated receivers like the new PL-880.
The Tecsun PL-880 offers features not previously available in a radio of this size and price. As expected, you get full coverage of long wave 100-519 kHz, AM from 520-1710 kHz, shortwave from 1.7-30 MHz and FM from 64-108 MHz. Designed for the serious listener and DXer, you can select four bandwidths in AM mode: 9, 5, 3.5 or 2.3 kHz and five bandwidths in SSB mode: 4, 3, 2.3, 1.2 and 0.5 kHz. A mere 3,050 memories are available. This radio even has interesting undocumented features such as sync. lock, variable muting, adding seconds display, etc.


O rádio, sua presença cada vez mais atual, nos tempos de conectividade Web



Em recente visita a Califórnia em uma missão a trabalho nos laboratórios da HP em Palo Alto, pude sintonizar diversas emissoras locais em FM e inclusive em Ondas Médias, transmitindo sua programação em idiomas como Chinês e Espanhol.
O espanhol é bem difundido no país, especialmente na região sul e na Califórnia, devido a proximidade do México, e ao grande fluxo de imigrantes de origem hispânica, que abrange toda a América Central.
Mas uma curiosidade pouco divulgada, é que a maior comunidade chinesa fora da China está na California, em um bairro dentro de downtown chamado Chinatown.
E também conta com uma emissora dedicada a programação em Mandarim para seus ouvintes de origem oriental, preservando assim o idioma e cultura chinesa em pleno centro de alta tecnologia mundial.



terça-feira, 19 de julho de 2016

19/07/2016 - < NOTA IMPORTANTE – Serviço de Radioamador ANATEL







NOTA IMPORTANTE

                  Fomos informados pela Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel que devido aos eventos de Olimpíadas e Paralimpíadas que serão realizadas no Rio de Janeiro durante Agosto e Setembro deste ano, os Serviços de Radioamador - com exceção das inclusões de Indicativos Especiais (que estejam de acordo com todos os critérios obrigatórios) - funcionarão com maior prazo de análise, podendo ocasionar em atrasos nas solicitações.
                  Isto ocorrerá, pois a maioria dos colaboradores da ANATEL serão deslocados ao Evento retornando após o término deste. Concernente a isto, os EXAMES DE INGRESSO E PROMOÇÃO DE CLASSES AOS RADIOAMADORES em São Paulo - Capital ou Interior - estão suspensos por tempo indeterminado.

Observação: Estas informações foram repassadas pelo Departamento responsável pelo Serviço de Radioamador. Ou seja, não possuímos informações sobre outros Departamentos e Serviços.

terça-feira, 3 de maio de 2016

PX (Faixa do cidadão)

 

RESOLUÇÃO ANATEL Nº 444, DE 28 DE SETEMBRO DE 2006

DOU 10.10.2006

Aprova o Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso da Faixa de Radiofreqüências de 27 MHz para o Serviço de Rádio Táxi Cidadão.

O CONSELHO DIRETOR DA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES – ANATEL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 22, da Lei n.° 9.472, de 16 de julho de 1997, e art. 35 do Regulamento da Agência Nacional de Telecomunicações, aprovado pelo Decreto n.° 2.338, de 7 de outubro de 1997;
CONSIDERANDO o disposto no inciso VIII do Art. 19 da Lei n.º 9.472, de 1997, que atribui à Anatel a administração do espectro de radiofreqüências, expedindo os respectivos procedimentos normativos;
CONSIDERANDO os termos dos artigos 159 e 161 da Lei n. º 9.472, de 1997, segundo os quais, na destinação de faixas de radiofreqüências será considerado o emprego racional e econômico do espectro e que, a qualquer tempo, poderá ser modificada a destinação de radiofreqüências;
CONSIDERANDO o disposto no inciso I do art. 214 da Lei n. º 9.472, de 1997, segundo o qual, os regulamentos, normas e demais regras em vigor serão gradativamente substituídos por regulamentação a ser editada pela Agência;
CONSIDERANDO a solicitação para ampliar o número de canais de radiofreqüências previstos na regulamentação em vigor, Norma n.º 01A/80, aprovada pela Portaria MC n.º 218, de 23 de setembro de 1980;
CONSIDERANDO as contribuições recebidas em decorrência da Consulta Pública n.° 687, de 11 de abril de 2006, publicada no Diário Oficial da União de 12 de abril de 2006;
CONSIDERANDO deliberação tomada em sua Reunião nº 411, realizada no dia 27 de setembro de 2006, resolve:

Art. 1º Aprovar o Regulamento sobre Canalização e Condições de Uso da Faixa de Radiofreqüências de 27 MHz para o Serviço de Rádio do Cidadão, na forma do Anexo a esta Resolução.

Art. 2º Destinar a sub-faixa de 26,960 MHz a 27,860 MHz para o Serviço Rádio do Cidadão, em caráter secundário e uso não exclusivo.

Art. 3º Este Regulamento substitui os itens n.º 1, 3, 4, 5, 6 e 7 da Norma n.° 01A/80, aprovada pela Portaria MC n.° 218, de 23 de setembro de 1980, do Ministério das Comunicações, publicada no Diário Oficial da União de 3 de outubro de 1980, que regulamenta o Serviço Rádio do Cidadão.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PLÍNIO DE AGUIAR JÚNIOR
Presidente do Conselho

ANEXO
REGULAMENTO SOBRE CANALIZAÇÃO E CONDIÇÕES DE USO DE RADIOFREQÜÊNCIAS DA FAIXA DE 27 MHz PELO SERVIÇO RÁDIO DO CIDADÃO

CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
Art. 1º Este Regulamento tem por objetivo estabelecer as condições de uso da faixa de radiofreqüências compreendida entre 26,960 MHz e 27,860 MHz por sistemas analógicos do serviço móvel, conforme definido no Regulamento de Radiocomunicações da União Internacional de Telecomunicações – UIT (1.24), em aplicações do Serviço Rádio do Cidadão.
CAPÍTULO II
Da Canalização
Art. 2º A faixa de radiofreqüências de 26,960 MHz a 27,860 MHz está dividida em canais com separação de 10 kHz entre portadoras adjacentes e as freqüências nominais das portadoras estão listadas na Tabela 1.
Tabela 1
Freqüências nominais das portadoras dos canais para uso do Serviço Rádio do Cidadão
Canal nºFreqüência da Portadora (MHz)
126,965
226,975
326,985
1T26,995
427,005
527,015
627,025
727,035
2T27,045
827,055
927,065
1027,075
1127,085
3T27,095
1227,105
1327,115
1427,125
1527,135
4T27,145
1627,155
1727,165
1827,175
1927,185
5T27,195
2027,205
2127,215
2227,225
2327,255
2427,235
2527,245
2627,265
2727,275
2827,285
2927,295
3027,305
3127,315
3227,325
3327,335
3427,345
3527,355
3627,365
3727,375
3827,385
3927,395
4027,405
4127,415
4227,425
4327,435
4427,455
4527,465
4627,475
4727,485
4827,505
4927,515
5027,525
5127,535
5227,555
5327,565
5427,575
5527,585
5627,605
5727,615
5827,625
5927,635
6027,655
6127,665
6227,675
6327,705
6427,685
6527,695
6627,715
6727,725
6827,735
6927,745
7027,755
7127,765
7227,775
7327,785
7427,795
7527,805
7627,815
7727,825
7827,835
7927,845
8027,855
CAPÍTULO III
Das Características Técnicas
Art. 3º Na execução do Serviço Rádio do Cidadão, os transmissores devem operar com modulação em amplitude (AM) ou em freqüência modulada (FM) e a máxima largura de faixa ocupada pelas emissões em fonia não deve exceder a 8 kHz para modulação em faixa lateral dupla (DSB) e a 4 kHz para modulação em faixa lateral singela (SSB) com portadora suprimida.
Parágrafo único. A banda passante de áudio deve iniciar o corte em 2,5 kHz com 15 dB por oitava, como índice mínimo.
Art. 4º A atenuação do segundo harmônico ou das emissões harmônicas de ordens maiores deve ser superior a 60 dB, em relação à portadora para transmissões em faixa lateral dupla, ou em relação à potência de pico da envoltória (PEP) para transmissões em faixa lateral singela (SSB) com portadora suprimida.
Art. 5º A atenuação das demais emissões espúrias deve ser superior a 40 dB, em relação à portadora para transmissões em faixa lateral dupla, ou em relação à potência de pico da envoltória para transmissões em faixa lateral singela com portadora suprimida.
Art. 6º A atenuação da portadora e da faixa lateral não desejada, para equipamentos que utilizem transmissões com faixa lateral singela e portadora suprimida, deve ser maior do que 40 dB
em relação à faixa lateral desejada.
Art 7º Os transmissores para telecomando devem operar com modulação em amplitude utilizando tons de telegrafia por onda contínua, devendo a máxima largura de faixa ocupada não exceder a 8 kHz e a atenuação das emissões não essenciais ser superior a 40 dB, em relação à portadora.
Art. 8º A estabilidade de freqüência deve garantir uma variação máxima de ± 50 ppm (partes por milhão), para variações de temperatura de -10º C a +55º C e variações de ±15 % da tensão nominal de alimentação.
Art. 9º A potência média da portadora na saída do transmissor fica limitada a 10 watts (RMS) para operações com telecomando e para emissões em faixa lateral dupla. E, no caso de emissões em faixa lateral singela com portadora suprimida, a potência média na saída do transmissor limita-se a 25 watts (PEP).
CAPÍTULO IV
Das Condições Específicas de Uso
Art. 10 Os usuários dos canais de nº 1 ao 28, constantes na Tabela 1, devem aceitar interferência prejudicial resultantes da emissão dos equipamentos utilizados em aplicações Industriais, Científicas e Médicas (sigla em inglês: ISM) que podem utilizar a sub-faixa de radiofreqüências de 26,957 MHz a 27,283 MHz.
Art. 11 As estações poderão operar em qualquer dos canais constantes da Tabela 1 do
Art. 2º , exceto aqueles designados para atender situações de emergência, chamada e escuta, ao uso em rodovias ou à transmissão de sinais de telecomando, listados a seguir:
I – O canal 9 é restrito ao tráfego de mensagens referentes a situações de emergência em todo território nacional;
II – O canal 11 é restrito a chamada e escuta em todo território nacional;
III – O canal 19 é restrito ao uso em rodovias em todo território nacional;
IV – Os canais 1T, 2T, 3T, 4T e 5T são para uso das estações de telecomando, de acordo com o Regulamento sobre Equipamentos de Radiação Restrita.
§ 1º É vedada a utilização simultânea de mais de um canal por qualquer estação.
§ 2º Em caso de necessidade, as estações de telecomando podem utilizar também o canal 23.
§ 3º Não é permitida a transmissão de qualquer outro tipo de informação pelas estações de telecomando.
CAPÍTULO V
Das Disposições Finais e Transitórias
Art. 12 A Agência, a partir da publicação deste regulamento, não expedirá novas autorizações de uso de radiofreqüências e nem licenciará novas estações do Serviço Limitado Privado na subfaixa de 26,960 MHz a 27,860 MHz.
Art. 13 As estações atualmente licenciadas para o Serviço Limitado Privado, operando na subfaixa de radiofreqüências de 27,610 MHz a 27,860 MHz, de acordo com a regulamentação pertinente, passam a operar em caráter secundário, a partir da publicação deste regulamento.
Art. 14 As estações devem ser licenciadas e os equipamentos de radiocomunicações devem cumprir os requisitos do Regulamento de Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado pela Resolução n.º 242 da Anatel, de 30 de novembro de 2000.
Art. 15 As estações devem atender à Resolução n.º 303, de 2 de julho de 2002, sobre Limitação de Exposição a Campos Elétricos, Magnéticos e Eletromagnéticos, na faixa de 9 kHz a 300 GHz.
Art. 16 A Anatel poderá determinar a alteração dos requisitos estabelecidos neste regulamento, caso necessário para otimização do uso do espectro de radio

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