- O 1º dia do mês de fevereiro marcou a despedida da Rádio Bulgária em ondas curtas. Foram 77 anos e oito dias de existência, uma vez que a emissora foi instalada em 26 de janeiro de 1945. Apesar da Rádio Bulgária, em comunicado, informar que estava “se modernizando ao utilizar outras plataformas de difusão”, como a internet, para nós, simples ouvintes de rádio (que entendemos que rádio funciona apenas por meio do velho receptor movido a pilhas), a emissora simplesmente acabou. Uma coisa é ouvir rádio por intermédio do receptor portátil e outra é baixar um podcasting. Mas, voltamos à Rádio Bulgária que, inicialmente, era identificada como Rádio Sofia, em alusão à capital daquele país dos Balcãs. O que pesou, certamente, na decisão de não prosseguir emitindo em ondas curtas foi a crise financeira que assola a Europa, não poupando grandes e pequenos países. A BBC já não emite mais em português e espanhol. As Rádios Portugal, Praga e Eslováquia deixaram o dial em 2011 e outras estão a perigo, como é o caso da Rádio Nederland e da alemã Deutsche Welle que já informaram que irão descontinuar suas emissões em breve. Em interessante reflexão publicada nas redes sociais e difundida pelo programa de dexismo da Rádio Romênia, o ouvinte Raul Guerrero, que reside no Canadá, faz uma defesa das ondas curtas. Segundo ele, nos dias atuais, nunca tantos países tiveram tantos receptores de rádio em suas residências. De acordo com estatísticas, a União Europeia possui cerca de 415 milhões de receptores, enquanto que países como a China têm 350 milhões e o Brasil cerca de 55 milhões. Guerrero também defende a criação de uma emissora comunitária por parte de países da Europa, onde vários deles poderiam usufruir do espaço para irradiar sua programação. Outra idéia seria alugar espaços em emissoras comerciais que possuem um transmissor. Tais estações cobram cerca de um dólar para emitir um minuto em ondas curtas. Enfim, quem ainda escuta ondas curtas tem motivos para apoiar ideias como esta e seguir fazendo o seu papel de ouvinte e divulgador das ondas curtas. Quando ninguém faz nada (leia-se governos e autoridades) para mudar o quadro atual das emissões em ondas curtas, o simples ato de ouvir e entrar em contato com as emissoras que seguem no dial já é um ato concreto para manter a chama acesa. Vamos ouvir a Rádio Internacional da China, Rádio Romênia, Voz da Rússia, Rádio Canadá, Rádio Havana Cuba, Rádio Voz do Irã, Rádio Cairo, Rádio Japão, Taiwan e outras! Em seguida, devemos enviar comentários, informes de sintonia e sugestões!
quarta-feira, 14 de março de 2012
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