sábado, 6 de julho de 2013

RODELÃO6970




"INSCRIÇÕES ABERTAS"


  PROVA PARA RADIOAMADOR EM GARANHUNS-PE

Data prevista: 27/08/2013

Cidade: Garanhuns-PE
DOCUMENTOS EXIGIDOS

XEROX:
  1. RG
  2. CPF
  3. COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA

TAXA: R$ 20,00

Contato: (87) 9638-7361

Obs: Lembrando aos que já fizeram e por ventura estão devendo alguma matéria tais como Ética Operacional ou Legislação, prosseguir da mesma forma a inscrição.

PU7SDJ..

RODELÃO6970


Conheça o seu S-meter



Introdução

Com certeza já vimos S-Meters e S-Meters, desde aqueles bem visíveis nos painéis dos antigos receptores a válvula, até os minúsculos indicadores de sinal dos modernos transceptores compactos. A questão é: O que esperar deles? Podemos confiar em sua leitura? Eles são comparáveis entre si? Existe diferença na leitura do sinal em HF, VHF ou UHF? Parece-me que a questão ficou tão confusa nos últimos tempos, que poucos colegas reportam o sinal recebido a partir da leitura do S-Meter. Voltamos ao bom e velho “59″ para sinais fortes e dai para menos quando a propagação não ajuda.

Recentemente tive a necessidade de “calibrar” dois equipamentos quanto à sua sensibilidade e indicação de sinal. As discrepâncias verificadas nas medições me levaram a aprofundar um pouco mais a questão. O resultado desse trabalho está aqui relatado e, talvez, tenha utilidade para os colegas interessados na questão.

História

A escala do S-Meter foi derivada do sistema de reportagem subjetiva RST, utilizada desde os primórdios das comunicações por radiotelegrafia até os dias atuais. Esse sistema, composto por três dígitos, procura avaliar a qualidade do sinal telegráfico recebido avaliando a intelegibilidade (R), a intensidade de sinal (S) e a qualidade do tom (T), com valores variando de 111 até 599. Para qualificar sinais de fonia, quer seja em AM (SSB é uma modalidade do AM) ou FM, o último dígito não é utilizado e as “reportagens” de sinal são então expressas para valores de 11 até 59. A intelegibilidade é subjetiva e não pode ser medida pelo receptor, mas a intensidade de sinal pode.

A União Internacional de Radioamadores (IARU – International Amateur Radio Union) elaborou em 1981 uma recomendação para a calibração dos S-Meters que integram os equipamentos de HF, VHF e UHF. Devido às diferenças entre as técnicas de recepção e demodulação de AM em HF e de FM em VHF e UHF, foram elaborados padrões diferentes para as escalas dos S-Meters para esses dois casos.

Para os equipamentos de HF foi estabelecido que a indicação de S-9 deve corresponder a uma potência recebida no conector de antena de -73 dBm, equivalente a 50 microvolts de tensão eficaz (RMS) sobre a impedância de 50 ohms. Já para os equipamentos de VHF a indicação de S-9 deve corresponder à potência de -93 dBm, equivalente a 5 microvolts de tensão eficaz sobre a impedância de 50 ohms.

Para sinais iguais ou inferiores a S-9, cada unidade S corresponde a uma diferença de 6dB, ou seja, uma razão de dois para a tensão ou de quatro para a potência. Acima de S-9 os sinais são medidos diretamente em dB, com alguns S-Meters chegando até a 60 dB acima de S-9, ou S9+60dB.

A grande maioria dos S-Meters não é calibrada dessa forma. Alguns poucos apresentam uma leitura correta para S-9, mas não apresentam o passo de 6dB para cada unidade S. Alguma relação mais próxima com esse padrão pode ainda ser observada nos equipamentos mais antigos, à válvula ou híbridos, que ainda procuravam seguir esse padrão.

Na década de 90 tive a oportunidade de “calibrar” um FT-101B, que ao ter o S-Meter ajustado para apontar S-9 com 50 microvolts na antena, apresentou uma relação bastante próxima para as unidades S e para os dB acima de S-9. Lembro que a percepção, após essa calibração, era de um S-Meter “duro”, mas fiel à especificação.

Recentemente tive a oportunidade e a necessidade de calibrar o S-Meter de um Icom IC-207 (Tabelas 1, 2 e 3) e um Yaesu FT-857D (Tabelas 4 e 5).

Interessante notar que o Icom se mostrou mais sensível nas frequências mais altas. A linha identificada por S nessas tabelas corresponde ao menor sinal necessário para abertura do Squelch. A Tabela 2 mostra que um sinal da ordem de 2uV já é suficiente para uma indicação de S-9, enquanto que, pela recomendação, seriam necessários 5uV. A diferença entre cada unidade S abaixo de S-9 deveria ser de 6 dB, mas a Tabela 3 mostra que a variação ficou entre 1 e 3 dB apenas. Para sinais acima de S-9 a diferença foi de 2 dB no máximo, e não 20 dB como poderia ser.


As medições com o FT-857D foram feitas apenas na faixa de UHF, porque essa era a necessidade naquele momento. Portanto, os valores obtidos para AM dizem respeito à mesma frequência (439 MHz) onde foram feitas as medições em FM.

A Tabela 4 mostra que os valores de -73 dBm para AM e -93 dBm para FM não foram respeitados. O valor de -73 dBm para AM poderia não ser respeitado, porque essa recomendação é para modulação em AM na faixa de HF e não de UHF, mas a discrepância foi acentuada também em FM. A diferença entre unidades S ficou abaixo de 2 dB e acima de S-9 abaixo de 3 dB.

É possível verificar nessas tabelas que parece não existir muita preocupação dos atuais projetistas e fabricantes em seguir essa recomendação, talvez até pela percepção de um S-Meter “pão-duro”, ou então de um receptor pouco sensível, caso a recomendação seja atendida. Em todos os casos, um sinal bem menor “deflete” o S-Meter facilmente e os incrementos na indicação do sinal também acontecem com pequenas variações de sinal.



Tabela 1- Unidades S X Potência (dBm) Icom-207



Tabela 2- Unidades S X Sinal Rx (uV) Icom-207



Tabela 3- Unidades S X Difereça (dB) Icom-207



Tabela 4- Unidades S X Potência (dBm) FT-857D





Várias outras medições, com diversos tipos de rádios, podem ser encontradas na página web de Gregory Ordy.

Conclusões

Conhecer seu S-Meter é interessante para entender melhor o seu equipamento, na recepção, mas também lhe dará uma boa idéia do que sua transmissão pode fazer.

Por exemplo, existe uma grande diferença no consumo de energia e no tempo de vida dos componentes do seu transceptor, entre uma transmissão com 100W e com 25W. Mas para quem está recebendo seu sinal essa diferença deveria ser de apenas uma unidade S, ou 6dB. Transmitir com apenas 1W no lugar de 100W reduziria seu sinal em 1,5 unidade S. O uso de um amplificador linear de 1kW após seu transceptor de 100W elevaria seu sinal de S-9 para S-9+10dB, ou de S-7 para algo entre S-8 e S-9.

Essa constatação pode nos fazer repensar sobre a modalidade QRP, sobre a aquisição dos transceptores de baixa potência que estão aparecendo no mercado e a necessidade de investir em amplificadores lineares.

As afirmações acima foram colocadas condicionalmente, porque essas relações só serão válidas se o seu rádio seguir minimamente a recomendação da IARU para a calibração do S-Meter. Bem possivelmente você não conseguirá reproduzir essas relações em experimentos em HF ou VHF, porque são raros, ou inexistentes, equipamentos que atendam a essa recomendação.

* PY2EZL

segunda-feira, 1 de julho de 2013

RODELÃO6970


A equipe da DW África é formada por jornalistas africanos, portugueses, brasileiros e alemães.


A DW (Deutsche Welle) é a emissora internacional da Alemanha. Em Bona e em Berlim, jornalistas oriundos de 60 países produzem conteúdos multimédia em 30 línguas. Um dos mais populares é o programa Português para África. Na redação Português para África da DW, uma equipe multicultural formada por jornalistas de África, da Europa e da América Latina trabalha diariamente para apresentar as notícias mais importantes, análises e informação de fundo em português.

A equipe de aproximadamente 20 jornalistas, que se encontra em Bona, conta com o apoio de uma rede mundial de correspondentes, que informa sempre em primeira mão, de Brasília a Maputo passando por Berlim e Luanda. O programa em português, um dos primeiros a ser lançados pela DW em 1954, disponibiliza informações credíveis sobre a Alemanha e o mundo. Atualmente, a redação faz parte do Departamento de África e trabalha em estreita cooperação com os programas em inglês, francês, suaíli, haúça e amárico.

Mais uma nova parceria da DW África em Moçambique desde maio de 2013: a Rádio Esperança em Lichinga na província do Niassa. Saiba como sintonizar a DW através de onda curta, de rádios parceiras ou via satélite. A DW emite os seus programas em português para África através de estações parceiras, por satélite, na internet e através de onda curta (OC).

Duas vezes por ano, as emissoras internacionais mudam as suas frequências de onda curta, porque as condições da ionosfera mudam conforme a estação do ano. Assim é preciso escolher frequências diferentes para o verão e o inverno. As emissões da Deutsche Welle em português têm uma longa história, desde o início do primeiro programa em 1954 até a actualidade. Confira algumas das datas mais marcantes da Voz da Alemanha.

03.05.1953 – Primeiras emissões da DW em alemão.
11.06.1953 – Fundação oficial da Deutsche Welle.
03.10.1954 – As emissões em português começam, inicialmente com cinco minutos diários. Juntamente com inglês, francês e espanhol a língua portuguesa faz parte do grupo das primeiras línguas estrangeiras na Deutsche Welle.
01.07.1962 – Início de emissões em português para o Brasil e criação de uma nova redação. Paralelamente a DW arranca com emissões em espanhol para a América Latina.
01.07.1963 – O serviço de transcrição em português para o Brasil começa: a Deutsche Welle envia fitas para a retransmissão nas rádios parceiras.
03.03.1964 – Agora é a vez da Europa receber um programa diário em português especialmente feito por este continente.


02.01.1975 – Depois da independência das ex-colónias portuguesas em África, a Deutsche Welle começa a emitir um programa em português dirigido especialmente para a África. No início os programas para a África são produzidos pela redação do programa em português para a Europa.
01.01.1984 – É fundada uma nova redação para o programa em português para a África. Agora são quatro as redações que produzem programas em português de rádio: uma para a Europa, mais uma para o Brasil e a terceira para a África. Paralelamente existe uma quarta redação que produz o serviço de transcrição em português para o Brasil.


30.09.1993 – A redação do serviço de transcrição em português para o Brasil é extinta. A partir desta data, as rádios parceiras da DW somente recebem CDs com programas musicais em português produzidos pela redação central de música da DW. Em 2004 este serviço termina e a DW passa a distribuir os seus programas às estações parceiras somente através da sua rede de satélites e da internet.
01.01.1995 – Fusão das duas redações “Português para a Europa” e “Português para a África” numa redação. Esta faz parte da seção para os programas para a Iberoamérica (ILAP). Os programas em português para a Europa e a África continuam separados, mas são produzidos pela mesma redação “ILAP/Português”.


01.07.1996 – A Deutsche Welle inicia um novo serviço na internet em língua portuguesa dirigido principalmente ao Brasil. A DW faz parte das primeiras emissoras internacionais presentes nesta nova rede digital.
31.12.1999 – As emissões de rádio em português para o Brasil terminam.
01.01.2000 – A redação de rádio “Português para o Brasil” da DW é transformada numa redação online. Atualmente chama-se "DW Brasil".
01.07.2000 – Deixa de existir a seção dos programas para a Iberoamérica (ILAP). A redação de português para a Europa e África passa a integrar a seção dos programas da África e do Médio Oriente da DW (Hauptabteilung Afrika/Nahost). Atualmente faz parte da seção dos programas da África (Hauptabteilung Afrika).
29.10.2000 – Início de um novo programa da manhã em português para a África de 15 minutos. O programa da noite para a África continua com 50 minutos diários.
30.03.2002 – Fim do programa em português para a Europa. Agora as emissões da DW por onda curta passam a ter como destino principal a África.
27.06.2003 – Inauguração do novo edifício da DW em Bonn na Kurt-Schumacher-Straße no edifício "Schürmann-Bau". A DW muda de Colónia para Bonn.


30.10.2004 – Fim do programa da noite em português para a África. O programa da manhã é alargado e passa a ter 45 minutos em vez de 15 minutos. O programa começa às 5 horas TUC (Tempo Universal Coordenado).
28.03.2006 – Fim da página “Português para a África” na internet. A redação da DW em português para África começa a distribuir os seus programas de rádio através da página “Português para o Brasil” sob a responsabilidade da redação online da DW.
07.04.2006 – Início do Podcasting em português. Depois das emissões em alemão, inglês e chinês, português é a quarta língua que tem podcasts na DW. A Deutsche Welle é a primeira emissora internacional a utilizar este meio para a distribuição de programas em português.
29.10.2006 – Inicia-se um novo programa da noite em português com uma duração de 30 minutos. A emissão da manhã passa a ter 30 minutos em vez de 45 minutos. As novas emissões começam às 05.30 e às 19.30 UTC e são inseridas no novo canal africano da DW.
Fevereiro de 2011 – A DW África inaugura uma nova rubrica na internet com artigos de temas africanos em português: www.dw-world.de/áfrica
23.10.2011 – Depois de 24 anos termina o programa "Antena da Amizade". Em vez do "Antena da Amizade", surge um novo espaço dos ouvintes no fim de cada emissão com a possibilidade de participação direta por SMS e Email.
30.10.2011 – A DW encerra o seu emissor em Sines (Portugal), que construiu no ano de 1970 em plena guerra fria. Teve muita importância estratégica durante décadas, mas perdeu importância com o redução das emissões de onda curta.


06.02.2012 – A página internet da DW passa a ser www.dw.de em vez de www.dw-world.de.
28.03.2012 - Nova página Português para África da DW no Facebook.
24.04.2012 - É possível ouvir os programas africanos da DW ao vivo na internet através do Livestream.
11.12.2012 - Inaugurada a Mediateca da DW em português. Acesso mais fácil aos áudios, vídeos e galerias de imagens.


As frequências de Onda Curta até 26 de outubro de 2013:


Emissão da Manhã 05h30-06h00 TUC:
5.905 kHz na banda de 49 metros (250 kW da Ilha de Ascenção)
11.800 kHz na banda de 25 metros (250 kW de Kigali, Ruanda)
12.070 kHz na banda de 25 metros (250 kW de Kigali, Ruanda)


Emissão da Noite 19h30-20h00 TUC:
7.425 kHz na banda de 41 metros (100 kW de Meyerton, África do Sul)
11.800 kHz na banda de 25 metros (250 kW de Kigali, Ruanda)
12.025 kHz na banda de 25 metros (250 kW de Kigali, Ruanda)


Para entrar em contato com a DW:

Endereço Postal
Deutsche Welle
Emissão em Português
53113 Bonn
Alemanha


E-mail: info@dw.de

Fonte e foto: DW

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