segunda-feira, 18 de março de 2013

RODELÃO6970 O RÁDIO DIGITAL



A caótica implantação
do Rádio Digital no Brasil



O governo anunciou para uma multidão de radiodifusores, em junho de 2012, que até dezembro seria decidido o sistema a ser adotado para o rádio digital no Brasil. Júbilo geral. O agonizante rádio brasileiro iria se reerguer.

Mas, em dezembro o Ministério das Comunicações anunciou que não tinha condições de decidir sobre qual sistema de rádio digital seria adotado no Brasil, pelo motivo de que, da forma que foram realizados os testes, os dois sistemas testados atingiram uma cobertura máxima de 70% da área do sinal analógico nas emissoras testadas em FM de alta potência. Essa notícia foi ecoada aos quatro cantos do mundo pela Associação Brasileira de Rádio e Televisão-ABERT e por agencias de notícias interessadas no assunto. Revolta e indignação de alguns, principalmente dos dois sistemas, que tomaram a declaração governamental como uma afronta, que questionava o bom funcionamento de sistemas de rádio digital homologados e recomendados pela UIT, onde o Brasil tem assento, e onde votou a favor deles.  No exterior o Brasil virou piada, pois todo o mundo já comprovou que o rádio digital tem maior alcance que o analógico com menos energia, por isso é que estamos querendo migrar para o digital. Outros se revoltaram pelo novo adiamento da decisão. Ainda outros ficaram sem entender e se perguntavam: mas não estavam testando para comparar o DRM com o HD Radio? Quando  começaram as comparações deles com o analógico? Se fosse para comparar com o analógico, os testes não deveriam ter sido feitos de outra forma? O rádio digital não é uma nova mídia? Como comparar uma mídia com outra? Ouvi de muitos: Achei que o importante era decidir o melhor sistema, e não se o rádio digital se compara ao analógico.
O argumento do Ministério das Comunicações para adiar a decisão e propor novos testes é a seguinte: se o sinal do rádio digital atingir somente 70% da área de cobertura do sinal analógico de uma emissora vai “excluir” ouvintes. Ou seja, vai excluir cidadãos da possibilidade de acessarem à nova tecnologia. Bom… temos aí duas categorias: ouvintes e cidadãos. Que são indivíduos diferentes.
Vamos primeiro falar da exclusão de ouvintes: não concordo com o governo. O rádio digital, pelo contrário, vai incluir ouvintes. Inicialmente porque o sinal analógico não vai ser desligado e nem diminuído, portanto se uma emissora hoje possui 60 mil ouvintes/minutos, eles vão continuar lá quando ela começar a transmitir também em digital. Só que o rádio digital é um novo meio, e como dizia nosso guru Marshall MacLuhan, possui uma nova “mensagem” que certamente vai atingir uma quantidade de indivíduos que hoje não são atraídos pela “mensagem” do rádio analógico (principalmente os mais jovens). Então essa emissora deve agregar, no mínimo, uns 20 mil ouvintes à sua audiência, passando para um total de 80 mil, de imediato. Isso com o digital cobrindo 70% da área do seu sinal analógico, que com ajustes e acertos técnicos, sempre necessários em novas tecnologias, vai aumentar em um curto prazo.
Agora vamos falar da categoria dos cidadãos, excluídos, que vivem nas regiões que não serão cobertos imediatamente pelo rádio digital. Ok, concordo, serão excluídos. Mas vou fazer uma analogia: no meu bairro tem quebra-molas, no bairro vizinho tem barreiras eletrônicas, que é uma nova tecnologia para redução de velocidade, isso porque lá tem mais movimento de veículos. Em suma, eu fui excluído da nova tecnologia. E aí? Por isso o governo não deveria ter implantado as barreiras no outro bairro? Outro exemplo: quando da implantação do celular, o governo não se importou se todos os locais que possuíam telefone fixo teriam sinal de celular, ou até se o preço do aparelho seria acessível em um primeiro momento. Até hoje temos localidades aonde o celular não chegou, e cidadãos excluídos desta tecnologia. Mais perto do rádio: a TV Digital, que só funciona nas capitais, excluí 90% do território brasileiro! Aí eu pergunto: para eles isso não é problema, mas para o rádio é? Conclusão: toda nova tecnologia exclui, e por motivos técnicos, o rádio digital não será diferente, não pela sua área de cobertura que certamente é até maior do que o analógico.
Lamentavelmente o mundo não é perfeito, e o rádio brasileiro continua agonizante e “excluído” do mundo digital, da convergência midiática, da possibilidade de evoluir, de atrair novos ouvintes e de voltar a ter faturamento e fazer investimentos.

RODELÃO6970 INFORMA

Abratel pede à Anatel uma política que garanta a recepção do sinal de banda C


Em ofício enviado esta semana à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Abratel demonstrou sua preocupação com o futuro da banda C no Brasil. A associação solicitou que a Anatel trabalhe por uma política que garanta a recepção do sinal de banda C, responsável por suprir cerca de 20 milhões de parabólicas (TVRO) em todo país.

Na configuração hoje existente, a implantação da tecnologia 4G saturaria o LNB (Low-noise block - conversor de baixo ruído) das parabólicas, o que impediria a recepção do sinal enviado pela banda C.

A solução para esse problema foi alvo de estudos dentro da Anatel com a participação atuante da Abratel entre os anos de 2011 e 2012. A conclusão e o resultado dessas análises também são alvos da nossa solicitação. “A intenção é que, a partir desses estudos e de debates entre os públicos de interesse, possamos trabalhar para uma possível convivência entre os dois sistemas, sem que acarretem prejuízos para o país”, afirmou o presidente da Abratel Luiz Cláudio Costa.

A Abratel aproveitou, ainda, a oportunidade para colocar-se à disposição da Agência para dar continuidade nesse processo. 



Por João Camilo
Ascom - Abratel
foto: Portal R7.com

domingo, 17 de março de 2013

RODELÃO6970 E O RÁDIO

Lembrando a Companhia Rádio Portões

Uma das primeiras empresas da Rádio Gates e Supply Company foi a fabricação e locação de equipamentos de amplificação de som. Este é um dos 'caminhões de campo "dois que a empresa usados ​​para fornecer instalações de sonorização em eventos públicos. 
Crédito: Foto cedida por Janet Portões Conover
 
Este edifício de 220 Hampshire Street se tornou o lar quarto da Rádio Gates e Supply Company, em 1938. Muitos transmissores foram construídas aqui para apoiar os militares na Segunda Guerra Mundial. Parker Gates foi um dos poucos civis que soube do plano do Dia-D antes do tempo, e que a empresa foi contratada para prestar transmissores para a invasão. A fábrica corria o tempo todo por quase 30 dias que produzem transmissores para a batalha.Berços foram criados na fábrica para os funcionários tirar cochilos curtos e depois iriam voltar a trabalhar. 
Crédito: Foto cedida por Janet Portões Conover
 
Em 1945, a Companhia Rádio Gates, comprou um grupo de edifícios em 123 Hampshire São apenas a um quarteirão até o morro do rio Mississippi em Quincy. Outro edifício fábrica foi construída na Broadway Street, em 1953, e os dois edifícios foram utilizados até a empresa consolidou todas as operações no local presente no Wisman Lane, em 1977. O Hampshire fábrica Street foi demolido em 2010. 
Crédito: Foto cedida por Janet Portões Conover
 
A equipa de gestão Gates é visto inspecionando uma nova Portões M5530 pré-amplificador. A foto foi tirada em dezembro de 1957, o mês em que Harris intertipo Corp adquiriu Rádio Gates. Primeira fila: Norbert L. Jochem, diretor de engenharia; Parker S. Gates, presidente; LI McEwen, vice-presidente executivo; Larry J. Cervone, gerente de vendas. Voltar: Howard A. Young, gerente de fábrica; AS Petzoldt, controlador / secretário; M. Roger Veach, diretor de pessoal e relações públicas; Jochem Ray, gerente de crédito; Bowers John, diretor de compras.
Crédito: Foto cedida por Janet Portões Conover
 
Um dos maiores projetos da Companhia de Rádio Gates era abastecer o equipamento de estúdio para a Voz da América sede em Washington. O contrato foi concedido em maio de 1954, e entrega final foi concluído em agosto de 1955. Ele incluiu este console de áudio personalizados, 22 pés de comprimento e 6 metros de altura, que poderia mudar em qualquer uma das 100 entradas para 25 saídas. Havia também dezenas de consoles para os estúdios individuais e 65 prateleiras de equipamento de apoio. Foi tudo instalado no segundo andar do prédio de Educação em Saúde e Bem-Estar no National Mall. Nesta imagem de 1967, o engenheiro VOA James A. Boyd seleciona os programas a serem enviados para os transmissores de ondas curtas na Carolina do Norte, Ohio, Flórida e Califórnia.
 
Aqui é o primeiro 50 kW transmissor AM construído pela Companhia de Rádio Gates. Este BC-50B foi vendido para XET em Monterrey, no México, por volta de 1956, onde ainda está instalada (embora já não operacional).
 
WTSP (AM) St. Petersburg, na Flórida, por volta de 1949. Glen Dill é visto na sala de controle. Ele era o homem na manhã WTSP 1947-1957. O console é uma pós-guerra Modelo Portões 30 e foi montado em um gabinete de noz.Logo foi redesenhada para se tornar o popular SA-40, que tinha um armário de alumínio fundido e mais um canal de áudio.
 
WCCF (AM) Punta Gorda, Flórida, 1961. Engenheiro Chefe Bill Setliffe está sentado na sala de controle, preparando a nova estação para a sua estréia no ar. O console é uma jarda Gates, o console de áudio mais compacto disponível no momento, apropriadamente chamado de sua largura de 36 polegadas. Ele era muito popular por causa de seu preço modesto e mínima utilização de bens valiosos sala de controle real. Outros produtos Portões vistos aqui são os portões Cartritape máquinas de fita de cartucho e CB-500 Gira.
 
WQMR (AM) / WGAY (FM), em Silver Spring, Maryland, 1965. Tom Debray é visto à frente de outro console Quintal Gates.
Crédito: Foto cedida por Bill Halvorson
 
WBYO (FM), Boyerstown, Pensilvânia, 1989. Proprietário da estação e fundador David Hendricks está sentada aos comandos do console impor Portões Executivo.
Fundadores de Gates Rádio Co., mostrados no catálogo da empresa de final de 1930.
Treinamento de clientes na fábrica em 1950, com um 20 kW Portas transmissor de ondas curtas. Foto cedida por Janet Portões Conover.
Portões Broadway. Esta foi a localização sexto da empresa, uma nova fábrica construída em 1950 em 30 e Ruas Broadway, Quincy. Foto cedida por Janet Portões Conover.
Portões Rádio gestão, 1957. Na fila de baixo: AS Petzold, Gates Parker, Dively George (presidente da Harris intertipo) e J. Lawrence Cervone. Top: Norbert L. Jochem, Roger M. Veach, desconhecido, LI McEwen, desconhecido. Foto cedida por Janet Portões Conover.
Portões ST-101 Fita local era um jogador de fita 101 faixa-introduzida em 1959, que rapidamente se tornou obsoleto depois da introdução da máquina cartucho de fita. Foto por John Schneider.
BC250 transmissor, na Radio Universidad de San Luis Potosi, no México. Foto por John Schneider.

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