quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

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PY3KC Mezzomo - Transmissor novo 1kW

TRANSMISSOR VALVULADO DE 1KW WRECUPERADO OPERANDO NA BANDA DE 80 METROS.


















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RARIDADE



Receptor Marconi Marine, modelo Atalanta

 

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Regency TR-1: há 60 anos, o início de uma revolução

Receptor RegencyOuvir música e informações do mundo inteiro, em qualquer lugar e em tempo real, nos parece algo tão trivial que provavelmente muitos não pararam para pensar como foi longo o caminho que a tecnologia percorreu até chegar a este ponto.
Embora as primeiras transmissões públicas de rádio tenham tido início por volta de 1920, foram necessários 34 anos até que fosse possível fabricar um receptor leve, compacto e que pudesse ser transportado com facilidade.
Até 1954, quem desejasse ouvir músicas ou notícias enquanto caminhava, deveria carregar um rádio valvulado, grande, pesado e que consumia rapidamente as baterias.
Na propaganda da Zenith abaixo, do ano de 1948, são mostrados dois rádios, que a fabricante informava serem portáteis. O menor pesava “apenas 5 ½ libras” (2,5 kg), conforme consta no anúncio, e só permitia captar emissoras de ondas médias.
O modelo maior é um Trans Oceanic modelo 8G005, com ondas médias e curtas. Era um rádio com alcance mundial, como o próprio nome sugeria. Não resta dúvida que é um clássico da sua época e objeto de desejo de qualquer colecionador. Seu tamanho e peso, porém, não ajudam. Mede 43 centímetros de frente, 28 cm de altura (com a tampa fechada), 20 cm de largura e pesa 8 kg – sem baterias. Para os padrões atuais, somente um halterofilista poderia chamar de “portátil” um rádio assim.
Cabe lembrar que os rádios portáteis valvulados daquela época apresentavam o inconveniente de utilizar duas baterias simultaneamente: a primeira, de 1,5 a 9 V (conforme o rádio), era usada para acender os filamentos e a segunda, de 67,5 a 90 V, alimentava as placas das válvulas. Embora a segunda bateria durasse bastante, a outra se consumia quase como o fogo consome a palha, pois alimentava, no mínimo, 4 válvulas (o Zenith grande da foto usava 8 válvulas!).
Propaganda ZenithNa propaganda consta que o rádio pequeno custava US$ 42,45 e o grande custava US$ 124,40 em 1948. Atualizando os preços para 2014, chegamos a US$ 418,95 e a US$ 1.227,75, respectivamente – uma pequena fortuna. Naquele tempo, os rádios eram caros para comprar e caros para ouvir, se fossem portáteis.
Em função do peso, tamanho e custo dos rádios portáteis valvulados, podemos imaginar que não eram objetos triviais e muito menos que as pessoas os levavam de um lado para outro com facilidade. Mas já estava em gestação uma revolução no mundo das comunicações e da eletrônica em geral, que não tardaria por chegar.
Em fins de 1947, John Bardeen, William Shockley e Walter Brattain, trabalhando nos Laboratórios Bell, em Murray Hill, New Jersey, inventaram o transistor, o que lhes rendeu o Prêmio Nobel de Física em 1956.
TransistoresOs primeiros transistores foram utilizados para fins militares ou industriais, mas, em 1953, começaram a ser disponibilizados para o público. O anúncio ao lado, da revista QST, de março daquele ano, mostra os primeiros transistores da Raytheon, que receberam os códigos CK721 e CK722. Custavam US$ 12,50 e US$ 7,60 respectivamente. Caros, mas muito em breve seu preço cairia muito, por conta de novas técnicas de produção. Outras empresas logo começariam a fabricar transistores aos milhões e a indústria eletrônica iria provocar uma transformação radical no mundo.
NASCE O REGENCY TR-1
Em maio de 1954, a empresa Texas Instruments, de Dallas, Texas, montou o protótipo de um rádio, utilizando transistores de sua fabricação, e começou a procurar um parceiro para desenvolver e comercializar o novo produto. Nenhum dos grandes fabricantes de rádios da época, entre eles a RCA, a Philco e a Emerson, manifestou interesse na novidade. Um homem audacioso, entretanto, chamado Ed Tudor, presidente da empresa Industrial Development Engineering Associates (I.D.E.A.) sediada em Indianapolis, Indiana, previu que poderia vender “20 milhões de rádios em três anos” e aceitou o desafio.
Na época, a Texas fabricava instrumentos para a indústria do petróleo e para a Marinha americana. A I.D.E.A., por sua vez, fabricava boosters para antenas de TV, por meio de sua divisão Regency. As duas empresas trabalharam juntas para fabricar o Regency TR-1; o primeiro rádio transistorizado produzido em larga escala, que foi anunciado em outubro de 1954 e colocado à venda no mês seguinte, pelo preço de US$ 49,95 – equivalentes a US$ 441,66 em 2014.
Para conseguir fabricar o rádio por esse preço, a Regency modificou o projeto original da Texas Instruments. Reduziu a quantidade de componentes, inclusive o número de transistores, que passaram de seis para quatro, o que afetou fortemente a sensibilidade do rádio, bem como a qualidade e potência do áudio. Como resultado, embora o design e tamanho do Regency TR-1 tenham agradado ao público, os comentários a respeito de seu desempenho foram desfavoráveis. A revista Consumer Electronics observou o alto nível de ruído e a instabilidade em certas frequências, deixando de recomendar a compra.
A única maneira de fazer funcionar os transistores primitivos era alimentá-los com uma voltagem elevada, próxima da tensão de ruptura entre o coletor e o emissor. Para tanto, foi necessário utilizar uma bateria de 22,5V, que permitia ao Regency TR-1 operar por 20 a 30 horas apenas. Era um avanço em relação aos rádios valvulados, mas ainda era um rádio caro de se usar. Mesmo com essas limitações e o alto preço, o Regency TR-1 vendeu aproximadamente 100 mil unidades nos 12 meses seguintes ao seu lançamento e cerca de 150 mil no total2. O público ansiava por novidades.
A fabricação do Regency TR-1 começou em 25 de outubro de 1954 e demandou a constituição de uma grande força-tarefa. Os transistores e transformadores eram feitos pela Texas Instruments, em Dallas. Os capacitores vinham do Tennessee, Pennsylvania e Wisconsin; o alto falante e a placa de circuito impresso de Illinois, os transformadores de FI vinham de Michigan, o potenciômetro de volume e a caixa plástica de Indiana, e o capacitor variável de New Jersey.
A emergência do rock and roll nos Estados Unidos ocorreu no mesmo ano do lançamento do Regency TR-1, conforme afirma Reyer, em seu site. O mundo da música e das comunicações nunca mais seria o mesmo.
Propaganda RegencyEm recente pesquisa no eBay, verificamos que 15 unidades do Regency TR-1 foram vendidas em agosto e setembro de 2014, com preços variando entre US$ 325,65 e US$ 658,70. Quem desejar ter um exemplar deste rádio histórico e revolucionário em sua coleção deverá entrar na fila e preparar o bolso, porque as ofertas são poucas e a procura é grande.
Bibliografia:

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Uma antena longwire doméstica

Vamos dar aqui algumas dicas para você montar sua antena externa usando algum espaço que você tenha na sua propriedade e poder fazer com ela boas escutas sem gastar muito dinheiro. Para tanto, temos algumas regras básicas na aquisição do material, na montagem, na instalação e, por fim, na operação do seu receptor.
Antena Longwire - Visão Geral
PRIMEIRA REGRA: USE CABO COAXIAL DE QUALIDADE
O mercado já melhorou muito disponibilizando cabos para antenas de celulares, antenas parabólicas, redes de internet, radioamadores e outros serviços. Para reconhecer grosseiramente a qualidade de um cabo coaxial, poderemos abrir, ou mesmo quando o comerciante lhe apresentar o cabo, verifique debaixo do isolamento plástico, a quantidade de fiozinhos que envolvem o cabo. Um bom cabo sempre tem uma quantidade generosa de fios formando uma malha que fica até difícil separar. Eu uso muito o cabo KMP de 50 ohms nas minhas antenas.
Claro que há cabos importados com melhor qualidade, mas são também muito caros. Se lhe venderem cabo coaxial com preço infinitamente barato, desconfie, ele pode sair caro e seu rádio não vai sair do bairro nas escutas! Se você reside em uma cidade onde fica difícil a aquisição de cabos coaxiais, tente nas lojas de antenas parabólicas. Normalmente eles vendem mais é o coaxial de 75 ohms, que pode servir plenamente.
Não vamos colocar muito preciosismo na nossa antena; sendo 50 ou 75, você não irá notar diferença na escuta, afinal, ouvido absoluto só os maestros e uns poucos felizardos têm para definir alguns decibéis de diferença!
A ANTENA COM CABO E NÃO COM FIO
Muitas pessoas ainda fazem confusão com o que são fios e o que é cabo! Cabo é aquele que vem com um monte de fiozinhos juntos; já fio é aquele que é rígido, sendo um só na espessura determinada pelo fabricante. Ou seja, um cabo de 2,5 mm² terá 2,5 mm² de fiozinhos juntos formando esta medida de secção. O fio, ao contrário, já sai da fábrica com um só fio já construído nesta secção de 2,5 mm² e é sempre mais duro e mais difícil de ser trabalhado em algumas situações.
Como o cabo é mais fácil de ser trabalhado, eu sempre preferi usá-lo. Gosto de usar cabo mais grosso nas minhas antenas, principalmente as de fio longo, por causa da capacidade de suportar mais ser tracionada, ficando mais reta possível.
Cabo de 2,5 mm² serve bem a nossa antena e não são muito mais caros. Você poderá “espichar” bem o mesmo para ficar firme sem oscilar. Recentemente os amigos Carlos Felipe e Renato Uliana e eu montamos uma longwire de 300 metros e instalamos numa colina na zona rural. Não fosse a espessura mais alta do cabo ela não suportaria a tração, pois as árvores estavam de 100 em 100 metros.
Enfim, qual será o tamanho do cabo da antena? Bem, será o tamanho do espaço que você tem aí na sua morada. Apenas evite fazer curvas com a mesma. Lembrando sempre que longwires são antenas que têm grandes tamanhos e sua direcionalidade fica muito pronunciada com tamanhos bem acima de 60 metros ou mais. Nem é correto dizer que tenho uma antena long wire de 10 metros, pois nada há de grande aí. Mas controvérsias à parte, vamos em frente! Mas se você não tem cabo de 2,5 mm² use o que tiver, fique atento apenas na hora de espichar a mesma para não partir!
QUE TIPO DE ISOLADORES DEVEMOS USAR?
IsoladoresMuitos antenistas preconizam qualquer coisa que seja isolante. Mas podemos usar da criatividade e montar uma antena mais apresentável. Nas lojas de produtos agropecuários sempre encontramos isoladores de cercas de arame rural. Aqui na minha cidade custam 1 real ou pouco mais, são práticos, suportam muita tração e têm vários modelos.
Depois que descobri estes isoladores que são muito mais baratos do que os comerciais para antenas de radioamadores, só compro nestas lojas. Para ligar o isolador a um cano, caibro, árvore ou o que você tiver aí na sua morada, use o cabo de náilon mais grosso, pois dura muito tempo e é mais fácil de usar. O meu eu troquei com 12 anos de uso. Mas podemos usar arame ou outra coisa, como um pedaço de cabo ou fio.
COMO É A LIGAÇÃO DO COAXIAL COM O CABO DA ANTENA?
O ideal é que a conexão fique bem feita, de maneira que não entre água de chuva para dentro da malha do cabo coaxial. A entrada de água muda as características do cabo coaxial e ele fica perdido. O melhor a fazer quando entra água na malha de um coaxial é trocá-lo. Sempre se preconiza colocar o coaxial de forma que a conexão fique com a entrada do cabo voltada para baixo, impedindo a entrada de qualquer gota d’água. O uso de fita auto-aglomerante e fita isolante sempre é recomendável.
Nas fotos que acompanham o texto você pode ver como realizar a conexão! A malha do coaxial lá em cima na entrada da antena deve ficar desligada, e cá em baixo, perto do receptor, se tiver algum fio de aterramento, o mesmo pode ser conectado ao rádio. Em alguns casos, dada a impedância da entrada de antena do rádio, ao ligar o terra o rádio pode atenuar o sinal, portanto, fique atento a isto!
Antena Longwire - Acoplamento do cabo coaxial
QUANTOS METROS DE CABO COAXIAL DEVEMOS USAR?
O ideal é você usar um cordão para medir o tamanho do cabo coaxial, amarrando ele (o cordão) onde possivelmente estará a antena, e vai passando esse cordão até onde o receptor ficará, sempre dando folga para uma eventual mudança de posição do rádio na mesa ou onde ele for ficar.
Depois de verificar se o cordão passou onde o cabo coaxial irá passar, corte o cordão e meça o cabo coaxial do mesmo tamanho do cordão. Cabos muito curtos obrigam você a colocar o receptor onde não quer, enquanto muito compridos ficam enrolados, formando espiras que incomodam, ocupando espaço.
E A CONEXÃO DO CABO COAXIAL COM A ANTENA DO RÁDIO, COMO SERÁ?
Evite fazer gambiarras ou amarrar os fiozinhos do coaxial na ponta da antena, é muito comum isso ocorrer. Se o seu receptor é portátil com telescópica, recomendamos o uso da garra jacaré, sempre lembrando que o isolador de plástico que envolve algumas garras com o tempo endurece e fica difícil abri-la. No meu caso dou preferência para garras sem aquele isolador. Ligue as garras através de um cabo fino e solde, ou prense o mesmo na garra, e ligue o cabo na ponta do cabo coaxial soldando ou fazendo uma conexão segura e depois passe fita isolante com firmeza. Eu corto a fita isolante ao meio para ficar mais fácil enrolá-la na conexão do cabinho com a ponta do cabo central do coaxial.
Para a malha uso também o mesmo procedimento da conexão. Caso o seu receptor seja de mesa, com entrada para conector UHF, você terá que ligar um conector do mesmo modelo compatível com a entrada da antena. Se o seu rádio portátil é daqueles modelos que têm entrada para antena externa, terá que ligar na ponta do cabo coaxial que vem da nossa antena longwire um conector adequado e compatível com a entrada.
Antena Coaxial - Ligando o coaxial ao rádio
O QUE ESCUTAR COM MINHA LONGWIRE?
Lembre-se que além de uma boa antena e um bom receptor, alguns conhecimentos sobre técnicas de escutas são importantes. Conhecer um pouco sobre a propagação das ondas, qual o melhor horário para escutar esta ou aquela banda, vai ajudar a navegar melhor nas ondas do rádio.
A posição da sua antena pode influir na captação de ruídos. Portanto, tente montar a mesma o mais longe de calhas, paredes, cabos de energia elétrica, cabos de telefone, cerca elétrica, antenas parabólica ou de TV convencional e tudo que suspeite que possa induzir ruídos na nossa longwire! E boas escutas, não deixando de divulgar as mesmas nas listas, blogs e boletins!
Por Wilson Rodrigues, com ilustrações de Francisco Turelli



domingo, 29 de novembro de 2015

RODELÃO6970 SURUBIM 2015

GRANDE ENCONTRO DE RADIOAMADORES EM SURUBIM PERNAMBUCO 2015 UMA FESTA MARAVILHOSA UM SHOW DE AMIZADE.


















DIPLOMATA E PU7BGP-COMENDADOR BRANCO







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