A História do Microfone
O microfone é um transdutor, dispositivo que converte som num sinal
elétrico. Microfones são usados em muitas aplicações como telefones,
gravadores, aparelhos auditivos e na transmissão de rádio e televisão.A
invenção de um microfone prático foi crucial para o desenvolvimento
inicial do sistema telefônico. Emile Berliner inventou o microfone em 4
de março de 1877, porém o primeiro microfone usável foi inventado por
Alexander Graham Bell. Muitos desenvolvimentos iniciais no desenho do
microfone foram alcançados no Bell Laboratories.Num microfone, as ondas
sonoras são convertidas em vibrações mecânicas de um diafragma fino e
flexível. Essas vibrações mecânicas são em seguida convertidas em sinais
elétricos. Existem vários métodos para converter vibrações mecânicas em
sinais elétricos.Músicos e cantores têm uma dívida com Emile Berliner,
judeu alemão inventor do microfone, gramofone e disco plano. Vejamos a
história de um homem que democratizou a música, tornando-a acessível a
todos. A revolucionária invenção do gramofone, no fim do século XIX,
libertou a música dos espaços fechados e das salas de concerto,
levando-a à imortalidade. Passava, assim, a produto acessível e de
consumo popular.
O responsável por essa criação, Emile Berliner, um dos treze filhos de Samuel e Sarah Berliner, nasceu em Hanover, em 1851. O pai era comerciante e professor de Talmud. A mãe, música amadora. Berliner estudou alguns anos em uma escola em Hanover sendo, em seguida, enviado para a "Samsonschuele", próxima à cidade de Wolfenbuttel, na qual estudou até 1865. Este foi o fim de sua educação formal, pois, em função das necessidades financeiras da família, logo começou a trabalhar para ajudar no seu sustento. Foi tipógrafo e ajudante de tecelagem, sendo neste último emprego que manifestou, pela primeira vez, grande talento para as invenções, ao criar um novo tear.
No entanto, a rotina de seu cotidiano era sufocante para alguém com tamanha criatividade, que sonhava com novos horizontes. Estimulado por uma oferta de trabalho nos Estados Unidos, então considerado o país onde "tudo acontecia", berço da ciência de vanguarda, das novas tecnologias e invenções, Berliner convenceu seus pais a deixarem-no partir. Assim, em 1870, o jovem desembarcava em Nova York, instalando-se, logo depois, em Washington.
O responsável por essa criação, Emile Berliner, um dos treze filhos de Samuel e Sarah Berliner, nasceu em Hanover, em 1851. O pai era comerciante e professor de Talmud. A mãe, música amadora. Berliner estudou alguns anos em uma escola em Hanover sendo, em seguida, enviado para a "Samsonschuele", próxima à cidade de Wolfenbuttel, na qual estudou até 1865. Este foi o fim de sua educação formal, pois, em função das necessidades financeiras da família, logo começou a trabalhar para ajudar no seu sustento. Foi tipógrafo e ajudante de tecelagem, sendo neste último emprego que manifestou, pela primeira vez, grande talento para as invenções, ao criar um novo tear.
No entanto, a rotina de seu cotidiano era sufocante para alguém com tamanha criatividade, que sonhava com novos horizontes. Estimulado por uma oferta de trabalho nos Estados Unidos, então considerado o país onde "tudo acontecia", berço da ciência de vanguarda, das novas tecnologias e invenções, Berliner convenceu seus pais a deixarem-no partir. Assim, em 1870, o jovem desembarcava em Nova York, instalando-se, logo depois, em Washington.
MELHORE SEU MICROFONE
Microfones
ou, popularmente, “mike”. Eta sujeitinho incompreendido e
maltratado.
A
grande maioria dos microfones de mão - aqueles pequenos que
acompanham os rádios quando saem da fábrica, salvo raras exceções,
são mais para inglês ver.
Áudio
duro, sem maiores qualidades dignas de nota. É muito comum os
microfones apresentarem uma performance abaixo da crítica sem razão
aparente.
Segundo
ON4UN John Devoldere, na página 3-17 do seu livro “Low Band Dxing”
– recomendo a leitura - um microfone nunca deve ser adquirido por
parecer bonito e/ou atraente. A grande maioria dos microfones que
casam esteticamente com os transceptores possuem um áudio muito
pobre. Mesmo que você possua um bom microfone pode ser necessário
algum tipo de “ajuste” para casar o microfone para a sua voz e com o
transmissor que você utiliza.
Partindo
daquele artigo e querendo melhorar o desempenho da minha estação
em SSB, decidi seguir os conselhos do ON4UN.
E
não é que deu certo!!! Os resultados foram muito bons para pouco
tempo de trabalho.
É
sugerida a utilização de filtro RC (resistivo-capacitivo)
passa-alta em T (t é o formato do filtro), colocado em série com o
terminal vivo do microfone:
in
o---C---o---o
out
|
R
|
- - - -
- - - terra
-
O
capacitor C é determinado por tentativa: põe-experimenta-troca-até
achar o melhor.
O
valor do resistor R é aproximadamente igual à impedância de saída
do microfone, normalmente 50 ohms ou 50k ohms.
Um
bom valor inicial para um microfone que tenha a impedância de 50
kohms seria R=50 k ohms e C = 1000 pf
O
meu MC-50 não gostou do resistor, mas ficou perfeito com +/- 950
pf. Fui colocando vários capacitores em paralelo, testando com dois
amigos em 80m, um em Bom Jesus de Goiás (60km, PP2BZ) e o outro em
Goianésia (uns 500km acho, PP2JCW). Foram diversos valores até
chegarmos aos 950 pf. Ficou perfeito.
Tendendo
um pouquinho para o agudo, o que em DX (longa distância) favorece
uma melhor inteligibilidade.
Com
um pouco de paciência podemos formatar o áudio do mike como
quisermos: + grave ou + mais agudo, dependendo apenas da capacitância
em série com o mike.
Bons
DX.
Texto:
PP2BT – Júlio Maronhas – 27/02/02
Adaptação: PY2HS - Claudinho – 08/03/02
Editado:PU7BGP- Gilvan Pereira da Silva Branco- 22/12/2015
Colaboração:
IVAN DORNELES
RODRIGUES - PY3IDR
|
email: ivanr@cpovo.net
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