Rádio e internet são campeões de crescimento no Ibope
Os investimentos publicitários cresceram 10% no primeiro semestre de 2012, em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo R$ 43,8 bilhões. Os dados são do Monitor Evolution, serviço que monitora mensalmente os investimentos dos anunciantes, agências e as categorias de produtos veiculados nos principais meios de comunicação. O mercado publicitário continua crescendo, ainda que não no mesmo ritmo do ano anterior.
Anunciantes
No ranking de anunciantes, a Casas Bahia e a Unilever continuam nos primeiros lugares, porém agora com uma diferença menor entre as duas. No 1º semestre de 2011, a diferença era de R$ 420 milhões. Com o crescimento de 21% da Unilever, a diferença agora é de R$ 220 milhões.
“A última vez em que a Unilever foi primeira no ranking de anunciantes foi em 2002. Desde então, Casas Bahia ocupa a liderança em volume de investimento publicitário e essa foi a menor diferença registrada no período”, comenta Rita Romero, diretora executiva de negócios do Monitor America Latina.
A Caixa passou da 7ª para a 3ª posição, com um crescimento de 68% no volume de investimento. A Petrobrás, que não figurava entre os 30 maiores no ano passado, ocupa a 13ª posição e o Banco do Brasil foi da 23ª para a 21ª posição no ranking.
Agências
Dentre as agências, as três primeiras posições continuam ocupadas pela YR, Almap BBDO e Ogilvy & Mather Brasil. A Wmccann, que ocupava o 6º lugar no ranking no ano anterior, passa para a 4ª posição, após acréscimo de 32% no volume de investimento. A JWT permanece na quinta posição no ranking. As 50 maiores agências do mercado brasileiro movimentam 62% da verba publicitária nacional.
Setores e categorias
Entre os setores, Comércio e Varejo continua líder em volume, porém Serviços ao Consumidor, que ocupava a 3ª posição no ranking, está agora em 2º lugar, com um crescimento de 16%. O setor de Higiene Pessoal e Beleza, com um crescimento de 13%, passa a ocupar o 3º lugar. Mercado Financeiro e Seguros permanece estável, na 5ª posição. Já entre as categorias, as lojas de departamento estão em primeiro lugar, com R$ 3,1 bilhões, apesar da variação de apenas 4%.
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