quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

 Mais uma mulher no radioamadorismo piauiense




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Apaixonado por radioamadorismo, o aposentado por Itaipu Luiz Garcia adquiriu seu primeiro equipamento ainda nos anos 80. E o que era um hobby virou profissão.  
              
É aqui que Luiz Garcia passa a maior parte do tempo criando programas para radioamadores do mundo todo.
          

          
São mais de 80 equipamentos doados em menos de dois meses. As peças vêm do Brasil, Paraguai e Argentina.
             
              
      
  

            
No museu é possível encontrar peças raras como um rádio AM só para carros valvulados.  Luiz Garcia foi buscar este equipamento em Ponta Grossa, para fazer parte das relíquias.  Há ainda outros equipamentos, como testador de válvula, repetidora de sinais de rádio, medidor para corrente contínua e mais uma infinidade de itens.
                
 
No museu há peças como este antigo equipamento de rádio, que era usado em tanques militares do Paraguai.
                          
Da paixão à profissão
  
Garcia aproveita todo seu tempo de aposentado para criar programas para radioamadores do mundo todo, além de ser supervisor regional da Rede Estadual de Emergência de Radioamadores e presidente do Clube de Radioamadores de Foz do Iguaçu. A vida dele está tão ligada a este mundo que a família toda decidiu seguir seus passos. "Como eu passava muito tempo mexendo com o radioamador, minha mulher e meus três filhos resolveram fazer parte deste círculo para ficarmos mais próximos", conta.        
                
                
E não foi apenas a família. Seus antigos colegas de trabalho também aderiram ao radioamadorismo. "Umas 40 pessoas foram ‘crias’ minhas dentro de Itaipu", orgulha-se.                   
                  
                      
                  
Uma dessas "crias" é Claudinei Coco Esquarcini, que trabalha na Segurança Empresarial. Em 2003, ele teve seu primeiro contato com o radioamadorismo e, desde então, não vive mais sem o aparelho. Tanto, que hoje se tornou supervisor municipal da Defesa Civil. "O rádio se tornou a extensão do meu corpo", diz Claudinei.                   
                        
Claudinei e Luiz acertam os últimos detalhes antes da inauguração do museu.
                  
O radioamadorismo, para Luiz, é também um meio de conversar com amigos que se mudaram e estão espalhados pelo Brasil. A comunicação via rádio é uma forma de diminuir a saudade, por isso ele leva seu equipamento a todo lugar. Ele mesmo diz: "Eu fico sem celular, mas não fico sem o meu rádio"

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